domingo, 20 de julho de 2014

O empreendedorismo não é só uma tacada de sorte

Fazer o negócio dar certo ainda é um grande desafio para os empresários


O número de empreendedores brasileiros vem se multiplicando consideravelmente nos últimos anos e, por isso, essa atividade já representa grande relevância na economia do País. Ao contrário do que muitos pensam, o empreendedorismo está deixando de ser uma última opção, escolhida pela falta de oferta de trabalho, para se tornar um negócio planejado, estruturado e consequentemente com mais possibilidades de sucesso.
O mercado brasileiro encontra-se em franca expansão graças à ascensão da população para a classe C e ao apetite de consumo potencializado pelo acesso ao crédito e à facilidade de pagamento. Tudo isso torna as perspectivas de crescimento para o setor muito positivas. Além disso, ainda existe muito espaço para empreendedores de todos os portes e em todas as áreas. É claro que há alguns segmentos específicos com número de players considerável e com empresas já consolidadas, em que o empreendedor tem que ser muito inovador para fazer frente à concorrência, mas ainda assim, as oportunidades para obter sucesso são muito numerosas.
Mesmo com todas essas perspectivas positivas, fazer o negócio dar certo ainda é um grande desafio para os empresários. Um erro muito comum cometido pelos executivos dessa área é não ter um modelo de negócios estabelecido desde a fase inicial do projeto. Conhecer o público que pretende atingir, verificar se o serviço ou produto é oferecido por alguma outra empresa, procurar a ajuda de um especialista se não houver um domínio da questão financeira, todos esses passos são essenciais para aumentar as chances de o empreendimento ser bem-sucedido.
O que podemos notar é que uma série de fatores externos como, por exemplo, o complexo sistema tributário, o grande volume de impostos e a falta de mão de obra qualificada desafia o espírito empreendedor brasileiro de quem tenta exercer uma atividade produtiva por conta própria. Notamos que, apesar de todos esses entraves e do medo de fracassar, quem se aventura nessa área não desiste já que sabe que é muito comum nas histórias de sucesso, os empresários serem atingidos primeiramente por uma sequência de fracassos. Além do mais, segundo especialistas, a capacidade de recomeçar é uma característica do empreendedor bem-sucedido, que também possui características como determinação, superação, otimismo e senso de perspectiva.
Vale acrescentar outros atributos importantes para se obter sucesso nesse tipo de negócio que são o senso de oportunidade, que ajuda a traçar metas e focar as energias, e a capacidade de escolher uma boa equipe, de ser colaborativo e trabalhar em grupo, sabendo atribuir responsabilidades e dividir os méritos pelas realizações.

Dessa forma, podemos perceber que a ideia de que os empreendedores são apenas sortudos apostadores é totalmente equivocada. O sucesso deles é fruto de persistência, autoconhecimento e uma profunda avaliação dos riscos do negócio. E, independente, do porte da empresa, os resultados vitoriosos dependem essencialmente da vontade de começar e da força para continuar mesmo quando o caminho parece incerto.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Boa oratória melhora até 100% o desempenho profissional

Atividades como a leitura frequente e um bom vocabulário são extremamente importantes para essa área

 

A oratória é definida por muitos como a arte de falar em público de forma clara, objetiva, estruturada e deliberada. Para quem faz uso, a oratória é utilizada para informar, entreter e até influenciar os seus ouvintes, por exemplo.
Esse recurso, muito utilizado por grandes líderes e políticos mundiais, pode ser de grande importância para todos, já que sua utilização está presente desde cedo na escola, passando pela universidade e chegando até – e principalmente –  a vida profissional.
Historiadores acreditam que a técnica nasceu na Sicília (Itália), apesar dos Gregos terem sido os grandes responsáveis por transformá-la em um instrumento de prestígio e poder político. A palavra “Oratória” provém do latim oratorĭa, que diz respeito à arte de falar com eloquência. O objetivo da técnica é de persuadir, diferente da didática, utilizada para ensinar e transmitir conhecimentos.
Quem sabe se expressar verbaliza melhor seus pensamentos em qualquer situação, e, com isso, torna-se uma pessoa mais segura, que aparece mais e tem mais certeza daquilo que fala – passando maior confiança para aqueles que lhe escutam. A pessoa com a oratória desenvolvida passa a pensar mais rápido, com mais segurança e fluidez.
A arte de falar em público pode melhorar em 100% o seu desempenho profissional, já que o bom orador consegue prender o seu público, mantendo ainda uma grande clareza em suas informações.
Atividades como a leitura frequente e um bom vocabulário são extremamente importantes para quem deseja conquistar tal característica. Para aqueles que desejam passar a sensação de segurança, o ideal é olhar diretamente para o público, mas para isso existem ‘truques’ também: se o nervosismo não permite que isso seja feito, olhe fixamente para os pontos da esquerda, da direita e do meio da plateia, de preferência sobre a cabeça da ultima pessoa de cada ponto.

O uso da oratória pode ser feito para causar bem estar nas pessoas, pois um bom orador é capaz de provocar sensações de satisfação, crença e alegria, atitude comum de grandes líderes. Além disso, a oratória atual foi desenvolvida com o passar dos anos e hoje é utilizada nas mais diversas áreas, desde a já citada política, até o âmbito comercial (para o vendedor promover a sua venda) e judicial (o advogado que apresenta suas alegações).
Fonte: Administradores.Com 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

77% dos executivos brasileiros dedicariam menos tempo ao trabalho

O estudo foi realizado com mais de 4,5 mil empresários, presidentes, diretores e gerentes seniores de diversos locais e áreas do Brasil


A 3ª Edição da Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Executivos, realizada recentemente, revela que a grande maioria dos executivos (62%) não está satisfeita com a forma como distribuem seu tempo.

O estudo, realizado com mais de 4,5 mil empresários, presidentes, diretores e gerentes seniores, de todos os setores da economia, de diversas áreas e de todo o Brasil, questionou também qual é o tempo dedicado para cada atividade diária. Os resultados foram: 36% trabalho e carreira; 20% descanso; 14% família; 8% lazer; 8% educação; 7% saúde e 7% autoconhecimento.


A pesquisa perguntou ainda como os executivos redistribuiriam seu tempo, se pudessem. As respostas foram: 77% deles diminuiriam o tempo dedicado ao trabalho e 80% aumentariam o tempo dedicado à família. Atividades físicas e cuidados com a saúde também foram citados como quesitos nos quais gostariam de dedicar uma parcela maior do dia (76%).

Quando a pesquisa avalia a insatisfação apenas das mulheres, o índice é ainda maior: 69% sentem-se sobrecarregadas. É possível que seja porque elas ainda são, na maioria dos casos, responsáveis pelos cuidados com a casa e com os filhos e se cobram muito por isso.

Na visão da sócia-diretora da Nextview People, Danilca Galdini, é possível aprender a gerenciar melhor o tempo atribuído a cada atividade. “O autoconhecimento é muito importante para identificar o que é prioridade na vida de cada indivíduo e assim, inclusive, ser mais produtivo em cada esfera”, diz a especialista.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Tendências globais para a internet

O crescimento da venda de smartphones chama a atenção de grandes marcas, que têm investido grande parte da verba publicitária no meio digital

A cada ano novas empresas e ideias estão surgindo ao redor do mundo. Com a propagação mais democrática da internet e a difusão da informação cada vez mais ágil, o mundo tem mudado rapidamente e, para nós, empreendedores e empresários, este cenário apresenta inúmeras oportunidades, mas também riscos. Dentre as pequenas empresas de hoje, algumas possuem grandes chances de se tornarem grandes amanhã, e isso vem acontecendo cada vez mais rápido.
Enquanto segmentos inteiros são criados e estão em expansão, outros são reestruturados em meses. As mudanças de comportamento chegam ligeiras e podem mudar hábitos de consumo de toda uma geração, a agilidade nas empresas em perceber em tais mudanças, preverem o mercado e se reinventarem, é crucial em longo prazo.
O maior acesso à Internet móvel já não é novidade e chama a atenção de grandes marcas, que têm investido grande parte da verba publicitária no meio digital. O mercado está bastante estável, os especialistas não estão prevendo uma “bolha na internet”, como a que aconteceu no ano 2000, mas a rede de comunicação tem visto uma mudança de plataformas de redes sociais abertas e privadas pararem, devido ao uso, por exemplo, do Whatsapp.
A internet está reestruturando indústrias sólidas como a Hoteleira, Transporte e Comércio. As pessoas tomam a maior parte das decisões online e muitos sites/aplicativos vêm redefinindo esses comportamentos. A indústria hoteleira foi impactada pelo Airbnb; no comércio eletrônico mundial o impacto veio do Alibaba; nos transportes tem aplicativos como o Uber, e o Waze. O mercado chinês está inovando também, o aplicativo Wechat tem 400 milhões de usuários e, além de mensagens, também acha taxis e restaurantes e gerencia investimentos, entre outras funcionalidades.
O interesse crescente em crypto moedas, uma moeda digital, como o Bitcoin é real. A carteira para Bitcoin (Bitcoin wallet) cresceu 8 vezes ano passado. Cada vez mais os negócios estão aceitando crypto moedas como meio de pagamento e o Bitcoin inteve seu melhor trimestre até agora. Até encontros românticos estão mudando de contexto. O aplicativo Tinder é um dos mais usados no mundo, com 21 milhões de “encontros” virtuais (matches). No Brasil, já são mais de 10 milhões de usuários.
Durante comerciais de TV, grande parte das pessoas se volta para alguma outra tela, como a do tablet ou cellular e só voltam novamente à TV quando o programa assistido retorna dos comerciais. Segundo a comScore, os brasileiros que hoje têm acesso à Internet já gastam mais tempo na web do que aqueles que assistem à TV. São 52,3 milhões de brasileiros que navegam na Internet diariamente, com um tempo médio que passa de 3h30 durante a semana e de 20h por mês.

Quem souber aproveitar estas mudanças na sociedade e inovar, tem um campo vasto de possibilidades e a chance de mudar a forma de comunicação ou de prestação de serviço.
Fonte: Administradores.com 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Super-heroínas: como conciliar carreira e maternidade

Para que cada setor da vida funcione harmoniosamente é necessário ter a noção do que é possível e do que não é. É preciso escolher quais são as prioridades do momento

Como conciliar carreira e maternidade e fazê-lo de forma equilibrada e com sucesso nas duas vertentes? Esta é uma pergunta que muitos me fazem. Trata-se de uma tarefa plenamente possível e que envolve muita dedicação e organização.
O aumento do número de mulheres no mercado de trabalho tem origem em contexto histórico recente. Depois da Segunda Guerra Mundial, muitas delas tiveram de trabalhar para sustentar seus filhos, já que seus maridos estavam na frente de batalhas ou mortos. Esse fenômeno inicial fez com que o trabalho e o profissionalismo das representantes do sexo feminino pudessem ser observados em espaço que, anteriormente, era apenas masculino. Na história, as mulheres sempre foram estimuladas a desenvolver essas competências até para cuidar de vários filhos, da casa e do marido.
Apesar da emancipação feminina no que diz respeito ao mercado de trabalho, muitas mulheres fazem malabarismo para conseguir conciliar a vida profissional com os afazeres domésticos. É preciso ter clareza nas prioridades do dia a dia e colocar limites em certos pontos. O tempo é uma questão de prioridade. Além disso, é preciso estrutura que permita com que, tanto a mulher, quanto o homem, possam dar conta de tudo. A vida saudável é feita de vários pilares compostos pela família, pelo trabalho, pela saúde, pelo lazer e pelos amigos, que têm de estar em equilíbrio.
Mesmo com o avanço do número de mulheres no mercado de trabalho, as diferenças entre o sexo masculino e o feminino ainda permanecem. Pesquisas mostram que homens ainda ganham mais, exercendo as mesmas funções. Em relação aos estudos, as mulheres têm maior representatividade no Ensino Superior. No entanto, quando o assunto é o grupo de funcionários no mercado de trabalho com menos tempo de ensino, a presença masculina é mais forte. Para que cada setor da vida funcione harmoniosamente é necessário ter a noção do que é possível e do que não é. É preciso escolher quais são as prioridades do momento.
Outro ponto a ser destacado para o sucesso profissional e pessoal é a organização. É melhor se planejar para fazer coisas realmente importantes no dia, do que tentar resolver tudo de uma vez e ficar frustrado caso não consiga. Nos dias em que tiver muitos assuntos urgentes e importantes, será preciso fazer jornada maior. Mas isso não pode ser constante, ou a profissional corre o risco de se cansar e não conseguir resolver nada direito. É melhor ter paciência e planejamento, assim fica mais fácil conciliar o mundo do trabalho com as tarefas familiares.

Fonte: Administradores.com.br 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Brasileiro é escolhido 4ª pessoa mais criativa do mundo dos negócios

Um brasileiro foi escolhido pela Fast Company como quarta pessoa mais criativa do mundo dos negócios neste ano. É Mario Queiroz, vice-presidente de gerenciamento de produtos do Google.

Queiroz recebeu a nomeação graças ao seu papel no desenvolvimento do Chromecast. Foi sua equipe que, em apenas 18 meses, criou e colocou para vender o dispositivo que tem revolucionado o mercado de conteúdo televisivo.

O Chromecast é um pequeno aparelho parecido com um pendrive que, encaixado à porta HDMI, transfere para a TV conteúdo de Netflix, Hulu, YouTube, entre outros. Há dois diferenciais importantes: a facilidade, já que não é preciso cabos e nem muita configuração; e o preço, apenas US$ 35. Espera-se que o produto chegue ao Brasil até o final deste mês custando R$199,00. 

Assista ao vídeo do aparelho e descubra como funciona essa inovação que deu o prêmio ao brasileiro. 


Fonte: Olhar digital

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Usar e-mail marketing para atingir os clientes? Só se for feito corretamente

Uma pesquisa realizada pelo “E-Mail Marketing Study 2013”, junto a empresas de todo o mundo para analisar tendências, estatísticas e melhores práticas do segmento, as campanhas remetidas por correio eletrônico foram citadas por 99% dos entrevistados como a ferramenta mais utilizada para chegar ao cliente.

Apesar do uso por quase a totalidade das empresas consultadas, a maioria não tem adotado o recurso adequadamente: 60% não oferecem ao cliente opção de tipo de mensagem, conteúdo ou ofertas que querem receber, enquanto 35% deixam o público determinar a frequência. O dado mais alarmante, entretanto, é que 70% sequer utilizam mensagens personalizadas.

A alternativa que esses usuários encontram é a segmentação das campanhas de acordo com o histórico de acessos (83%) ou compras (70%) dos clientes, por região onde se encontram (72%). São critérios que poderiam gerar melhores resultados se fossem mais bem trabalhados.

A eficácia do e-mail marketing é comprovada, desde que seja adotada a estratégia mais adequada, e a personalização é o maior trunfo. Todo cliente quer ser bem atendido e ter a sensação de proximidade com a marca.

O estudo aponta que as mensagens personalizadas têm uma taxa de abertura 25% maior que a das não personalizadas, enquanto o aumento da taxa de cliques chega a 51%. O disparo genérico, por sua vez, pode causar um efeito reverso, tendo rejeição do destinatário ou indo diretamente para a lixeira, como spam.

Por: Juliana Azuma

Fonte: Visual Target 

terça-feira, 3 de junho de 2014

Marketing pessoal é crucial para sucesso na carreira

Ter um currículo recheado com títulos, hoje em dia, não é mais garantia de emprego. Além de ter uma boa formação e experiências relevantes, o profissional precisa saber se vender. Nunca o marketing pessoal foi tão importante.

Em um processo seletivo, em média 50% dos candidatos reprovados não tiveram sucesso devido ao mau preparo da imagem. É fundamental no mercado de hoje ter autoconfiança e postura. O marketing pessoal está atrelado ao sucesso na carreira. Pessoas que vendem ideias, que contribuem, que agregam valor e se posicionam como diferenciadas são mais reconhecidas nas organizações onde trabalham.

O marketing não é apenas vestir-se adequadamente, que é básico.  Mesmo quando se está empregado, é preciso buscar continuamente novos desafios, construir uma imagem que permita o crescimento dentro ou fora da empresa.

Mas como desenvolver essa habilidade tão fundamental para a carreira? Veja a seguir algumas dicas:

1) Vista-se adequadamente: a imagem é muito importante, não apenas na entrevista de emprego. No dia a dia, use trajes adequados de acordo com os tipos de ambientes que costume frequentar.

2) Aprimore sua capacidade de comunicação: procure estabelecer uma comunicação mais clara e objetiva com colegas, chefes e clientes.

3) Trabalhe sua entonação de voz: seja firme, o timbre certo passa autoconfiança. Cursos de oratória podem ajudar bastante para os tímidos.

4) Desenvolva empatia: colocando-se no lugar do outro, aprendendo a ouvi-lo e principalmente o que estão dizendo a seu respeito e que pode estar afetando a sua autoimagem.

5) Seja determinado: apenas pessoas determinadas conseguem chegar aonde desejam. Mire o alvo e trace sua trajetória para alcançá-lo.

6) Transforme-se num motivador nato: do despertar ao encerrar o dia, transpire motivação e faça com que os demais ao seu redor sintam essa sua energia positiva circular ao redor, contaminando positivamente todo o seu ambiente profissional.


Fonte: Segs.com.br 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Os Desafios da Liderança Empresarial

Para um líder ser extraordinário, aumentar a produtividade e a lucratividade, desenvolver a qualidade e contribuir com um mundo melhor, é preciso que ele supere alguns desafios:
Desenvolver a visão de curto, médio e longo prazo - O líder precisa ter uma visão de futuro atraente, realista, com parâmetro de tempo e de número. Assim, ele poderá inspirar e mobilizar a equipe através da apresentação desta visão com um direcionamento.
Orientar-se para resultados através das pessoas - Além de ter uma visão, é necessário criar estratégias que envolvam as pessoas para o alcance de resultados extraordinários.
Ter um senso de realidade - O líder deve perceber que a equipe, os desafios, a empresa, os clientes e o mercado nunca são e nem serão como ele gostaria que fosse. Portanto, encarar a realidade e fazer não só o que gosta, mas o que é preciso ser feito para o sucesso nos negócios são características fundamentais de um bom líder.
Manter-se flexível - A flexibilidade ajuda a fazer o que for preciso para alcançar os resultados esperados. Caso seja preciso mudar de rumo, treinar a equipe de uma forma diferenciada, ou até mesmo, colocar a mão na massa para solucionar um problema, ele terá que fazer.  
Reconhecer a equipe - O verdadeiro segredo de uma equipe de sucesso é a frequência e a forma como um líder fornece feedbacks positivos. Uma dica para fortalecer o comprometimento da equipe está em agendar reuniões frequentes para parabenizar a equipe e comemorar os resultados.
Mapear a equipe e a si mesmo - Antes de um líder cobrar um profissional para desenvolver um ponto fraco, ele deve apoiá-lo no fortalecimento do seu talento para extrair o máximo das suas potencialidades. Todo líder deve passar por um processo de autoconhecimento com programas de coaching, terapias, etc.
Ter uma liderança situacional - Existem momentos em que o líder tem que dizer o que fazer e existem outros momentos que o líder tem que apoiar seus liderados a fazerem da forma deles, inclusive muitas vezes melhor do que a forma como foi ensinada.
O verdadeiro líder é aquele que apóia os profissionais da sua equipe a brilharem, se desenvolverem constantemente e, principalmente, perceberem a sua importância para o sistema onde estão inseridos.
No Brasil, para aumentar a competitividade em nível global, é preciso perceber a importância de desenvolver pessoas chaves, ou seja, os profissionais em cargos de liderança que são e/ou serão os líderes empresarias deste país.

Fonte: Catho 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Para empreender: tome coragem

Preparar-se bem é essencial para o sucesso do negócio


Se entre suas resoluções para esse ano estiver a meta de abrir um negócio, fique atento às dicas.  O processo de abrir um negócio varia entre empresas, mas pode levar de seis meses a um ano, dependendo do tipo de negócio. Se seu negócio exigir um protótipo, prepare-se para um prazo mais próximo dos 12 meses. Se for virtual, pode demorar menos.

Confira algumas dicas para empreender e ser dono do seu próprio negócio:

Misture-se a outros empreendedores. Há encontros de empreendedorismo em muitas cidades. Essas reuniões são essenciais tanto para quem já tem um negócio quanto para os que procuram inspiração para abrir uma empresa. É nelas que você poderá encontrar sócios, parceiros e clientes, além de ouvir histórias de sucesso e fracassos.

Aprenda a planejar. Para fazer isso, há duas formas principais, uma para negócios tradicionais (offline) e outra para os digitais. Se sua empresa oferece um produto ou serviço que já existe, comece traçando um plano de negócios. Com ele tudo ficará mais claro. Se o negócio for virtual, será preciso iniciar de uma forma mais simplificada da que você pretende oferecer. Assim será possível sentir o mercado e testar o protótipo. Dessa forma mais interativa também será possível receber mais retorno de clientes e usuários.

Busque o sócio ideal. Normalmente, as empresas têm pessoas com duas competências: fazer e vender. Antes de abrir um negócio, tenha claro se você é do time dos que fazem ou dos que vendem. Idealmente, toda empresa tem pelo menos dois sócios, cada um com sua característica principal. Dividir as tarefas é importante para fazer o negócio engrenar. Se você acumular as duas funções, sua vida pessoal irá se tornar um caos. Encontre pessoas com capacidades complementares às suas.

Tente fazer uma previsão do fluxo de caixa. De quanto você vai precisar para abrir o negócio? Depois de quanto tempo o caixa deverá se tornar positivo? Isso é essencial para se planejar financeiramente, especialmente se você tiver muitas contas para pagar e for o principal suporte financeiro da família. Esteja preparado para enfrentar as dificuldades iniciais e não desistir facilmente de uma boa ideia por precisar voltar a ter um salário.

Prepare-se psicologicamente.  O planejamento psicológico varia muito de pessoa para pessoa, mas fique atento a pontos essenciais, como a dependência do trabalho em grupo, a estabilidade financeira, o peso da vida pessoal etc. É essencial buscar pelo menos um ou dois mentores e fazer reuniões a cada dois ou três meses para conversar sobre a vida empreendedora. Essas pessoas podem ajudá-lo a permanecer com os pés no chão e balancear as necessidades do negócio e de sua vida fora dele.

Divida seu tempo. Antes de começar o negócio, sente com sua família e tenha uma conversa franca. Prepare-se para o período de equilíbrio da empresa (quando ela sai do vermelho e começa a pelo menos não dar prejuízo). Essa preparação faz parte do investimento emocional. Depois que o negócio andar com as próprias pernas, equilibre sua vida pessoal e profissional. Empreendedor também precisa ter descanso.

Esteja ao lado da lei. Tirar alvarás de funcionamento, autorizações e outros documentos públicos requer tempo. Fique atento ao período. O planejamento legal do seu negócio precisa ocorrer em paralelo com as outras diretrizes do negócio. Não deixe para depois.

Busque inspiração constante.
Busque informações sobre grandes empresas e empreendedores que você admira. Vá a feiras e congressos nacionais e internacionais, leia sobre o assunto. A inspiração pode vir até da concorrência, mas não apenas dela. Procure referências em áreas diferentes da sua. Aprendendo com os exemplos de outros, você certamente se sentirá mais motivado.


Por: Renata Leal 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Maneiras de encantar o cliente

Veja como se diferenciar da concorrência e fidelizar o consumidor



A atitude de quem presta um serviço – e não só a técnica – é o que mais “gruda” na memória do cliente. Para criar uma lembrança positiva, é preciso ser mais do que satisfatório. É necessário ser quase um mágico. Seja a seguir oito atitudes para encantar o cliente, garantir a satisfação e, mais do que isso, ganhar uma pessoa fiel a você:  

1. Saiba qual é o valor do consumidor. Faça com o que o cliente entenda que ele é importante. Para isso, dê aos funcionários a autonomia para resolver pequenos assuntos. As melhores empresas deixam claro que os empregados não precisam de aprovação para fazer algo pelos usuários a não ser que envolva questões de alta responsabilidade;

2. Analise os momentos ruins e os bons. As empresas já têm o hábito de estudar por que algo deu errado e como evitar esse erro em situações futuras. Veja também o que deu certo e como é possível multiplicar os cenários em que o cliente tem a iniciativa de elogiar o atendimento;

3. Ofereça algo a mais. A ideia é sempre dar ao cliente a possibilidade de comprar algo que ele nem lembrava de que precisava. Em uma loja de material de construção, por exemplo, o freguês que compra tinta não pode ir embora sem que o vendedor ofereça pincéis a ele;

4. Faça mentoring. Ajude os vendedores e estimule sua equipe para ajudar outras pessoas. É possível colocar os novos funcionários para aprender com os mais experientes;

5. Conheça o que atrai os seus clientes. Descubra por que as pessoas preferem você e não seu concorrente. Ofereça serviços ou produtos únicos, que o diferenciem de todo o resto. Surpreenda. Dê ao cliente algo que ele não estava esperando;

6. Recupere-se bem. Se o cliente tiver uma experiência ruim, não só resolva o problema, mas faça isso rapidamente e reestabeleça a confiança. Assim o cliente saberá que pode contar com você, mesmo que algo dê errado;

7. Reúna ideias. As sugestões de inovação vêm não só dos clientes, mas também dos empregados e dos parceiros. Crie oportunidades para que essas pessoas elaborem maneiras de transformar sua empresa em um lugar melhor para trabalhar ou de atender o usuário ainda melhor;

8. Conecte-se às mídias sociais. Se o cliente faz uma reclamação online, você deve ser rápido no monitoramento e na resposta. O mesmo vale para um elogio. Use as mídias sociais também para produzir conteúdo sobre a sua área de atuação. Faça ela virar uma fonte de informação.

Por: Mariana Iwakura

Fonte: Revista PEGN

terça-feira, 1 de abril de 2014

Como fazer sua empresa se destacar no mercado

Saiba como usar o trade marketing a favor do seu negócio

O pequeno varejo e algumas empresas pequenas de serviço vêm conquistando a confiança dos consumidores e conseguindo melhores margens de lucro. Por isso, é preciso se manter sempre em movimento, buscando transformações e melhorias conseguindo assim definir melhor o papel da organização e enxergar oportunidades.

Para capturar estas oportunidades, entra em cena o trade marketing com estratégias e ações direcionadas. Apesar de exigir algum investimento, é possível trabalhar os três pilares básicos de trade marketing sem gastar muito.


Sortimento: um sortimento diferenciado de produtos ou serviços é fundamental para a percepção de exclusividade, o que motiva os clientes a escolherem você. Considere a quantidade de itens que estão disponíveis na loja ou o que você pode oferecer para que haja uma maior rentabilidade e maior aproveitamento das categorias que podem gerar lucro.


Visibilidade: Se o cliente não encontra o produto que deseja ele pode substituí-lo por outra marca, comprar em outro estabelecimento, adiar a compra, desistir do serviço ou simplesmente não comprar. Para que isso não aconteça, deve-se determinar um espaço nas prateleiras para os produtos de maior giro ou um lugar de destaque em sites e campanhas para mostrar seu melhor serviço de uma forma diferente que desperte o interesse do consumidor. Para isso é fundamental entender o fluxo dos clientes e fazer uma aplicação deles de forma racional.

Preço: no pequeno varejo a estratégia de precificação influencia não só a geração de receita, mas também como o cliente entenderá o posicionamento do ponto de venda.
No geral, os cientes decidem por compras mais econômicas, mas dependendo do serviço oferecido, a credibilidade é perdida se o custo estiver muito abaixo das expectativas. É fundamental compreender as diferentes formas de se posicionar estrategicamente em relação ao preço. Uma boa estratégia é trabalhar com faixas de preços, assim é possível dar destaque para um serviço que exija mais trabalho e profissionalismo.

Por: Priscila Zuini e Christian Manduca

Fonte: Exame.Com

segunda-feira, 17 de março de 2014

3 perguntas essenciais para fazer antes de abrir uma empresa

É fundamental validar uma ideia de negócio com os clientes em potencial


“Eu quero empreender, mas não tenho a mínima noção de qual produto ou serviço vender.” Apesar dessa linha de raciocínio ser algo natural, ela gera dois problemas: a visão de que uma ideia genial é suficiente para viabilizar um negócio e deixar a geração da ideia ao acaso, sem um planejamento claro de como se iniciar no empreendedorismo.
Existem três perguntas que devem ser feitas pelo empreendedor iniciante que podem acelerar muito o processo de colocar em prática o sonho do negócio próprio.

1. Quais os assuntos que gosto de pesquisar sem ninguém me pedir? Apesar da prática de um hobby não conseguir gerar dinheiro, na maioria das vezes, ele é um excelente ponto de partida. Uma empresa própria é algo que demanda muito tempo, além de exigir uma busca constante por novos conhecimentos. Se você escolher uma área apenas porque acha que vai dar dinheiro, provavelmente vai se desanimar na primeira barreira que surgir.

2. Nesses assuntos, qual problema eu conseguiria resolver? O maior problema do empreendedorismo é a alta carga tributária e burocrática. Por outro lado, você pode unir habilidades com a área de interesse, por exemplo, se você tem facilidade para explicar conceitos complicados de uma maneira simples. Esse pode ser um passo importante para começar a tirar as ideias do papel.

3. O quanto os clientes sofrem com esse problema? Agora que você gerou uma ideia de serviço ou produto, é fundamental validá-la com os clientes em potencial. Quanto antes você começar a colher feedbacks de clientes reais, melhor.


Fonte: Exame.Com

quinta-feira, 13 de março de 2014

4 motivos para contratar uma consultoria de marketing – digital - para sua empresa

Que o marketing digital se tornou essencial para a comunicação e conversões em venda de qualquer empresa, todo mundo já sabe. Porém, o que muitos empresários ainda não se atentaram é para a importância de contratar profissionais especializados para lidar com os desafios e desenvolver soluções para suas campanhas e ações online.

Com a popularização da internet, o uso massivo das redes sociais e dos sites de busca, todos passaram a conviver nesse universo e utilizar os recursos e ferramentas disponíveis. Por isso mesmo, muitos acham que esse conhecimento é suficiente para gerir o marketing digital da empresa.

Se a sua empresa está interessada em ampliar a presença na web, reforçar o relacionamento e a interação com os consumidores, melhorar a reputação da marca, atrair novos clientes ou ampliar as vendas, contratar uma consultoria de marketing digital é essencial. Confira alguns motivos para isso:

1 – Profissionalismo e capacitação

Somente com uma consultoria você encontrará profissionais capacitados e especializados para orientá-lo no que preciso for para fazer da sua empresa um sucesso na web. Gerenciar redes sociais, analisar métricas, desenvolver plataformas e sites, otimizar os seus resultados nos buscadores do Google, criar campanhas de links patrocinados e todas as outras atividades ligadas ao marketing digital não são tão simples como aparentam ser.
Por isso, capacitação, conhecimento técnico e dedicação exclusiva a isso é vital para o sucesso da estratégia. É esse preparo que irá fazer a diferença entre uma campanha eficiente, que causa um impacto positivo para a empresa no mercado e outra que passa batido pelo seu público-alvo, gerando perda de dinheiro investido e de oportunidade de negócios. Somente um grupo de profissionais poderá compreender as necessidades, criar soluções para problemas, identificar situações em potencial, executar o planejamento com perfeição e ainda oferecer relatórios detalhados sobre o andamento e os resultados de cada ação.

2 – Experiência de mercado

Em um mercado tão concorrido, ter experiência e know-how na área pode fazer toda a diferença – não só para o resultado das campanhas, como também para fazer com que você sinta segurança no investimento em profissionais que sabem o que estão fazendo. Uma consultoria especializada tem em seu portifolio diversos clientes e cases de sucesso, que geraram experiência para orientá-lo quanto a melhor estratégia para o seu negócio.

3 – Equipe multidisciplinar

Campanhas e ações de marketing digital são complexas. Cada ferramenta ou recurso possui uma peculiaridade, o que exige manter diversos profissionais para atender a todas as necessidades, executar as tarefas corretamente e alcançar o resultado desejado.
Em uma consultoria você terá o suporte de profissionais capacitados para desenvolver o planejamento, bem como indicar bons fornecedores para criação, design, tecnologia da informação, produção de conteúdo e o que mais for necessário para cada campanha. Uma equipe multidisciplinar externa reduz custos de contratação, que podem ser realocados para novos investimentos.

4- Você foca no que é mais importante: o seu negócio

Ao contratar os serviços de uma consultoria de marketing digital, você poderá direcionar o seu tempo ao que mais é importante para a sua empresa: qualidade dos produtos e serviços, bem como nos processos. Toda a parte estratégica e o desenvolvimento das ações definidas ficam por conta de profissionais especializados. Desta forma, você cuida das melhorias em seu negócio para finalizar a conversão em vendas e fidelizar o consumidor trazido por estas estratégias.
Uma boa equipe, fará uma grande diferença para fazer os seus investimentos valerem a pena. Para isso, ter uma consultoria que o guie sobre as melhores ações e estratégias é fundamental.

Fonte: Administradores.com.br 

terça-feira, 11 de março de 2014

E-mail marketing: custo baixo e grandes resultados

Se tomarmos o número de compras efetuadas em um site de comércio eletrônico e o dividirmos pelo número de visitas em um mesmo período, teremos a taxa de conversão. Agora, se tomarmos esse mesmo número de compras e o dividirmos pelo número de acessos provenientes de um determinado canal, então obteremos a taxa de conversão dessa ferramenta.

Nesse cálculo, segundo um estudo inédito de Marketing Services da Serasa Experian sobre Performance no e-Commerce, o e-mail marketing é aquele que apresenta a melhor taxa de conversão no comércio eletrônico brasileiro, com 2,53%, inclusive acima da própria média do varejo virtual, que é de 1,44%. Além disso, outras ações do marketing digital, como search, com 2,08%, e mídias sociais, com 1,18%, ficam atrás das campanhas de e-mail.

Esses números firmam o e-mail marketing não só como uma ferramenta para o relacionamento com o cliente, mas como uma maneira extremamente eficiente de alavancar negócios de forma assertiva e acessível, inclusive reduzindo os custos.


Quando falamos em e-mail marketing, as empresas enxergam uma mídia extremamente atrativa, com baixos custos, englobando poder de segmentação, personalização, além da possibilidade de desenvolver relatórios analíticos e comportamentais. Não é à toa que 90% dos e-commerces investem nessa ferramenta.

Para se ter uma ideia de custos, enquanto as campanhas de e-mail marketing consomem valores inferiores a um centavo de real, variando de acordo com o número de disparos contratados, as ações de search, como SEO e Links Patrocinados, no formato de CPC (Custo por Clique), são bem mais caras. Além disso, o e-mail marketing ainda apresenta participação de 9,39% no tráfego total e participação de 14,14% na conversão total, de acordo com o mesmo estudo.

Utilizado em nove dentre dez empresas, 65% desse subgrupo afirmam que o e-mail marketing está gerando retorno sobre o investimento e que continuarão ou aumentarão os investimentos nesse canal. Enquanto isso, 17% afirmam que vão começar a investir nesse canal.

O e-mail marketing é uma ferramenta que, ao longo dos anos, foi se adaptando às necessidades de seus utilizadores. Hoje, ele é excelente para gerar negócios. As empresas que não desenvolverem campanhas assertivas estarão fora do sucesso.

Fonte: Visual Target

segunda-feira, 3 de março de 2014

Nota baixa para a criatividade

Pesquisa com executivos conclui que sua capacidade criativa cai ano a ano e já não se distingue da média da população

A americana Whirlpool, dona das marcas Consul e Brastemp no Brasil, passou a maior parte de sua história quase centenária concentrando esforços em reduzir os custos e elevar o desempenho. Foi assim que se tornou a maior fabricante mundial de eletrodomésticos. No final da década passada, porém, ficou evidente que essa estratégia havia se convertido em uma armadilha: seus produtos tinham virado commodities. Nas lojas, não era possível identificar as máquinas de lavar, via apenas uma maré branca.

Apesar de vendas crescentes, os preços recuavam a cada ano. Para reverter esse cenário, a empresa iniciou um intenso processo de inovação, que foi muito além da área de pesquisa e desenvolvimento. A estratégia foi provocar a criatividade de todo o pessoal. Depois de alguns tropeços, vieram os frutos. As vendas dos produtos desenvolvidos seguindo o novo conceito de inovação cresceram de 10 milhões de dólares em 2001 para 760 milhões em 2005.

Antes, uma ideia que não desse certo era abandonada. Hoje, procura-se melhorá-la. Foi o caso de uma lavadora de roupas a seco que também desamarrota as peças. Lançada em 2002, revelou-se um fiasco de vendas. Os consumidores aprovaram o produto, mas não seu preço: cerca de 2 800 reais. Dois anos depois, deixou de ser fabricada. Mas em 2005 voltou às lojas graças a sugestões que permitiram baixar seu valor para 500 reais. O equipamento hoje é feito com material plástico e sua produção foi transferida para o México.

Todo executivo fala sobre a importância da criatividade, mas poucos sabem como fazer sua gestão no ambiente empresarial. Casos como o da Whirlpool ainda são exceção. Ao lado dela, poucas empresas, como Philips, SAS, Apple e General Electric, incentivam de forma contínua a criatividade. Uma pesquisa realizada mostrou que, na prática, essa habilidade está em baixa entre os executivos. Com base no resultado de testes psicológicos de 4 500 profissionais brasileiros, constatou-se que o nível de criatividade vem caindo com o passar do tempo e hoje já é praticamente igual ao da média da população. As pessoas respondem à demanda que lhes é apresentada. E a maior preocupação ainda é com desempenho. O estudo mostra ainda que as habilidades mais desenvolvidas pelos executivos estão relacionadas ao curto prazo, como capacidade de adaptação e liderança.

Essa contradição entre discurso e prática é fruto da dificuldade de conciliar um ambiente propício à criatividade, que requer reflexão e introspecção, com o ritmo do mundo atual, cada vez mais acelerado pela globalização. O próprio modelo de avaliação de desempenho dos funcionários baseia-se nos resultados anuais, até mesmo trimestrais, praticamente não há espaço para experimentações.

No perfil dos profissionais, entre as características mais presentes estão a adaptabilidade, autoconfiança e capacidade de se ajustar a diferentes situações, comunicação, facilidade de relacionamento e desinibição no convívio social, liderança e habilidade para motivar a equipe e resolver conflitos. Já entre as menos presentes estão a ansiedade, dificuldade de lidar com situações de tensão e insegurança, a criatividade e a imaginação aguçada e disposição para experimentar e correr riscos.

Quem melhor personifica hoje o perfil do executivo que incomodou, foi demitido, mas se manteve fiel a seu espírito inventivo e deu a volta por cima é John Lasseter, que comanda o estúdio de animação digital Pixar. Em 1979, aos 22 anos, recém-formado, Lasseter realizou seu sonho de adolescente: trabalhar na Disney. Mas logo percebeu que seus chefes estavam pouco interessados em inovação. Tanto que, quatro anos depois, quando propôs que a companhia adotasse uma nova tecnologia que então estava surgindo -- justamente a da animação digital, da qual a Pixar é líder, foi demitido. Os chefes da Disney, na época, queriam apenas mudanças que gerassem economia de tempo ou dinheiro. Agora, porém, como num roteiro de filme com final feliz, Lasseter assumirá o cargo de chefe de criação da Disney, que, ironicamente, para sair da crise de inovação que enfrenta, desembolsou no início de 2007 7,4 bilhões de dólares pela Pixar.

As empresas que não estimulam internamente a inovação são obrigadas a pagar caro por ela mais tarde, seja comprando um concorrente, seja saindo do mercado. Os clientes que garantirão o futuro são aqueles que pedirão o que a companhia ainda não sabe fazer. A fim de estimular o comprometimento de todos os funcionários com o resultado da empresa, é preciso descartar a descrição de cargos. Essa é uma forma de não estipular limites e incentivar as pessoas a se envolver em assuntos que vão além de sua área. O sistema de avaliação dos funcionários também não leva em conta o cumprimento de metas numéricas. Ele avalia pontos como sugestão de mudanças, ação diante de uma oportunidade e capacidade de ouvir antes de fazer um julgamento.

Por: Silvana Mautone
Fonte: EXAME 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Para inovar, questione as regras sagradas



Veja como as suposições influenciam nossa mente e limitam nossa criatividade.



Com muita frequência, nos baseamos em suposições para tomada de decisões. As suposições cobrem as lacunas criadas pela ausência ou insuficiência de dados. Algumas se mostram adequadas e outras não. As suposições inadequadas são abandonadas e as adequadas passam a integrar os paradigmas que norteiam nossa vida e nossas decisões. No entanto, raramente percebemos que elas são como uma faca de dois gumes. Se de um lado nos ajudam a tomar decisões, de outro lado acabam por criar limitações de como vemos, percebemos e interpretamos mundo que nos cerca e as mudanças que estão ocorrendo. A situação se agrava quando deixamos de perceber que algumas suposições se tornaram ultrapassadas. 



Verifique o prazo de validade de suas suposições

Todos nós temos suposições que agem como filtros da realidade que nos cerca e criam limitações ao pensamento criativo. Como não podemos dispensá-las totalmente, é imprescindível verificar periodicamente o prazo de validade de nossas suposições. Temos a tendência de estender a vida útil daquelas suposições que se mostraram valiosas em alguma ocasião. Quanto mais bem sucedidos, mais nos apegamos ao que deu certo no passado.


Para inovar, questione as suposições e mude as regras

O primeiro passo, e às vezes o mais difícil, é identificar as suposições que fazemos sobre determinado assunto. Não se engane, seja qual for o assunto, você tem suposições sobre ele, conscientes ou inconscientes:

  1. No exame de uma nova oportunidade de emprego, você faz suposições sobre o futuro da empresa, a evolução de seu mercado, as oportunidades de crescimento profissional, a sua adaptabilidade ao novo ambiente, etc. 
  2.  
  3. Na decisão sobre o lançamento de um novo produto, você faz suposições sobre as preferências dos consumidores, os nichos de mercado mais promissores, as vantagens e desvantagens dos concorrentes, etc.

O passo seguinte é questionar estas suposições e tomar consciência das limitações e bloqueios que elas criam para a sua criatividade. Neste processo, você pode usar a ferramenta “Questionamento de Suposições”.

O setor de transportes aéreo oferece alguns belos exemplos de rompimento com suposições ultrapassadas e quebra de regras tradicionais:


  1. As companhias aéreas abandonaram o paradigma de um preço único e fixo para um determinado trecho. Já há algum tempo, as tabelas de tarifas aéreas oferecem preços variados conforme o dia da semana, o horário da viagem e a ordem de reserva.
  2. O bilhete de passagem aérea era um documento imprescindível. Se fosse perdido, sua viagem estava comprometida. Hoje, basta apresentar sua carteira de identidade.

Pode parecer que são mudanças triviais, mas na verdade, exigiram o rompimento com regras vigentes há quase 100 anos. Essas regras tinham sido estabelecidas com base em suposições que se tornaram inadequadas com o tempo por uma ou várias razões: inovações tecnológicas, mudanças de hábitos, mudanças na legislação, pressão da concorrência, etc.


Muitas vezes, a criatividade se constitui no abandono de alguns conceitos arraigados e na procura de novas regras para o negócio. No questionamento de regras “intocáveis” estão as grandes oportunidades de inovação de processos e produtos e na criação de sólidas vantagens competitivas. E por último, separe os fatos dos preconceitos. Veja se suas opiniões são confirmadas pelos fatos, ou não passam de meros preconceitos.