segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
13 fatores que as pessoas fortes não praticam
Na
busca pelo crescimento profissional, as pessoas esquecem de exercitar o lado
humano. Veja a seguir os 13
fatores que as pessoas fortes não praticam.
1. Sentir pena de si
Como lidar: pare de pensar
que você não é bom o bastante. Ser adulto é lidar com obstáculos maiores que
você. Você pode errar, perder, tomar decisões ruins, se deparar com pessoas
poderosas, de nariz empinado, mas isso não o faz pior do que ninguém. Tome os
caminhos certos, mas se pegar um errado, encare as consequências de cabeça
erguida.
2. Deixar os outros lhe controlarem
Como lidar: não permita que
ninguém coloque você para baixo — seja namorado(a), chefe, amigo ou familiares.
O poder está nas suas mãos, só você tem o poder de controlar o que acontece com
você, mas algumas pessoas vão tentar impedir você. Seguindo a lógica bíblica do
“se o braço lhe faz pecar, corte-o”, se algo lhe deixa infeliz, abandone.
3. Preferir manter as coisas como estão
Como lidar: abrace as
mudanças. É onde o melhor da vida está: atrás das cortinas do desconhecido.
Assim como você não pode saber se uma comida é boa sem provar, ou se um livro é
bem escrito sem ler, não dá para conhecer o melhor da vida sem viver. Seja
flexível e mantenha o pensamento positivo para afastar o medo do desconhecido.
É claro que não é 100% certo que mude para melhor, mas é possível extrair algo
de bom até em experiências ruins. Uma coisa é certa: sem tentar, o homem nunca
conseguiu nada.
4. Reclamar de coisas que não dependem de você
Como lidar: reclame menos de
coisas que você não pode mudar. Essa é uma das melhores receitas contra o mau
humor e a frustração. O trânsito está um caos? Ficar irritado não mudará nada.
Pegue um ônibus, vá de bicicleta, mude de emprego ou de casa, respire fundo e
encare. Você não vai mudar o mundo, mas mudando de atitude poderá vê-lo de uma
forma diferente.
5. Se esforçar para agradar os outros
Como lidar: seja você mesmo.
Fingir ser alguém que você não é demanda um esforço enorme. E o pior, ser o
queridinho do chefe, não vai lhe render uma promoção — gerar resultados vai.
Não fique evitando as pessoas por não gostar de dizer não, ninguém gosta, mas
faz parte. Saber dizer é sinal de responsabilidade e transparência, saber
receber é maturidade. Tente ser justo e gentil, lembre-se que como você
fala é mais importante do que você fala.
6. Fazer coisas sem pensar
Como lidar: tome decisões
conscientes. Saiba onde você está pisando. Não tome decisões precipitadas que
acabarão em erro e frustração depois, planeje as ações com cuidado e calcule se
compensa correr o risco. É melhor pensar demais do que pensar de menos.
7. Pensar muito no passado
Como lidar: viva hoje.
Ninguém vive de reprise. Pense que sempre o melhor está por vir. Foque no
presente, trace metas para um futuro próximo e saiba que a única função do
passado é servir de experiência para se projetar o futuro. Enquanto você
estiver olhando para trás, nunca andará para frente
8. Cometer o mesmo erro várias vezes
Como lidar: aprenda com cada
erro, ele é o sinal de que algo precisa ser corrigido. A maioria das pessoas
precisa errar pelo menos duas vezes antes de fazer algo a respeito, e isso é um
problema. Cada erro consome uma carga emocional que você não vai querer
desperdiçar. Além de tempo para a retomada. Seja crítico consigo , você é o seu
melhor professor.
9. Se chatear quando alguém próximo conquista algo
Como lidar: alegrar-se com
as conquistas dos outros; se for difícil demais, use como motivação e pense “se
ele conseguiu, eu também consigo”. Esteja 100% comprometido com o seu sucesso.
O jogo pode ser sujo, mas não é por isso que você tem que se jogar na lama.
Reconheça que os outros também têm seus méritos e tente ficar feliz por eles. O
trabalho em equipe sempre levará a resultados maiores do que o individualismo.
10. Desistir no primeiro fracasso
Como lidar: reconheça o
fracasso como parte do processo. As pessoas poderão contar quantas vocês você
caiu, mas elas não são você. Quebrar a cara não é algo que pode acontecer, é
algo que vai acontecer e é melhor que seja no começo.
11. Detestar ficar sozinho
Como lidar: passe mais tempo
consigo fazendo as coisas que gosta. Poder passar um final de semana em casa
sozinho não é um pesadelo, é um privilégio. É impossível obter autoconhecimento
e crescer como pessoa sem momentos de reflexão. E é quando você está
acompanhado apenas de si que as mais poderosas reflexões acontecem e o
entendimento vem. Pessoas intimistas costumam ser mais criativas, tomam melhores
decisões e compreendem melhor os outros. Aprenda a apreciar sua própria
companhia, é a única pessoa que você é obrigado a conviver até o fim da vida.
12. Achar que merece mais do que tem
Como lidar: seja mais
humilde e esforçado. Você nasce pelado e morrerá assim se não souber aproveitar
as oportunidades. Os seus pais são os únicos que precisam lhe ajudar (até certo
ponto), o resto é como você. Não espere que as pessoas enxerguem o seu melhor,
mostre a elas. Se você é o melhor do setor, preste atenção no seu
comportamento, no seu discurso e na forma como lida com as pessoas. As pessoas
não lhe devem nada, mas elas farão questão de pagar se você tiver algo valioso
a oferecer.
13. Querer tudo para ontem
Como lidar: tenha em mente
que tudo na vida tem um tempo de maturação. Com as habilidades e o tempo certo,
coisas maiores e mais duradouras são construídas. Ao definir prazos, peça a
opinião das pessoas, negociando um prazo que seja bom para todos.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Como convencer, sem aborrecer
Aprenda a aumentar seu
poder de persuasão
Você é um cara
competente, habilidoso e acabou de ter uma ideia supimpa: um produto que
promete sacudir o mercado. Acontece que, para colocá-la em prática, precisa de
uma verba extra para a área de marketing. Na esperança de que a empresa libere
o dinheiro, você entra na sala do diretor. Ele mede você de cima a baixo, solta
um suspiro aborrecido e dispara: "O que é?" Você explica e... Bem,
seu projeto é boicotado.
Como pode? Tem gente do seu lado que não prima pelo
talento nem pela inteligência, mas que parece conseguir tudo o que quer - de um
aumento de salário até um investimento de milhões de dólares. Você se pergunta:
o que eles têm que eu não tenho? A resposta é: lábia. Existem profissionais
que, com um discurso afiado, conseguem convencer qualquer um sobre qualquer
coisa. Para ser bem-sucedido, é preciso persuadir as pessoas o tempo todo. Veja
alguns conselhos para transformar resistência em aprovação:
1 ) Escolha a hora certa de falar. Para aumentar suas chances de ser ouvido com atenção - sem ser tratado
a pontapés -, ligue o radar e observe se o seu interlocutor está disposto a
conversar. Não adianta nada interpelá-lo quando ele estiver de mau humor, com
pressa ou muito atarefado.
2 ) Abaixo o improviso! Antes de soltar o verbo, elabore uma estratégia de ação eficaz. Entre em
campo para ganhar, mesmo sabendo que o jogo será difícil. Prepare-se, treine o
discurso e certifique-se de que não irá esquecer nada importante.
3 ) Não vá direto ao assunto. Tente quebrar
o gelo nos primeiros minutos de conversa, fale sobre generalidades. Mas não
enrole muito: ninguém tem tempo a perder.
4 ) Quando começar a falar, não dispare como um fuzil Isso revela ansiedade e insegurança. Fale pausadamente e, sobretudo, acredite
no que está dizendo.
5 ) Não abra mão do senso de humor. Isso gera empatia e torna o clima mais amistoso. Mas não force a barra.
Fazer um comentário ou uma piada fora de hora ou de contexto - ou, sobretudo, sem
graça - pode ter efeito contrário, provocando antipatia e desconforto. Se você
não é um sujeito espontâneo e espirituoso, esqueça esse tipo de recurso.
6 ) Use o nome da pessoa no decorrer da conversa.
Isso cria um vínculo mais pessoal com o interlocutor. Quando é chamada pelo
nome, a pessoa se sente prestigiada e mais aberta ao diálogo.
7 ) Use um amortecedor verbal. Se a pessoa discordar de suas colocações ou tiver uma opinião contrária
à sua, seja sutil ao contra-argumentar. Não ataque com frases do tipo "Não
é bem assim", "Você não entendeu" ou "Você está
errado". Diga algo na linha do "Entendo sua opinião e creio que, além
disso, deveríamos considerar..." A partir daí, defenda sua posição.
8 ) Evite assuntos polêmicos. Durante a conversa, fuja de temas que levem a debates acalorados ou
controvérsias, como política, religião ou o último campeonato de futebol.
9 ) Inicie a conversa fazendo perguntas que exijam um sim
como resposta. Uma sequência de respostas
afirmativas pode conduzir a mente do interlocutor, aumentando as chances de
conseguir um sim para sua idéia principal.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Motivar só não basta. É preciso Mudar.
Motivação é algo que precisamos ter todos os dias de nossa vida. Para acordar, sair, trabalhar, estudar, brincar, conversar. Para qualquer coisa que se faça é preciso motivação. Precisamos de um motivo.
O que precisa nos motivar a ir trabalhar e fazer o melhor que
pudermos é exatamente o motivo que nos leva a ir trabalhar todos os dias.
Complicado? Não. É simples. Não existe motivador no mundo capaz de fazer você
se motivar se detesta o que faz. Se não faz por amor, com vontade, por prazer.
Dinheiro motiva? Depende. Você acha que a pessoa mais rica do
mundo se motiva por ganhar dinheiro. O que o motiva é exatamente o prazer de
fazer o que faz, todos os dias. As pessoas são motivadas a trabalhar para
ganhar dinheiro, comprar coisas, pagar contas. Isto já foi e é amplamente
difundido, mas acredite, não é só isto.
Motivar alguém é incutir na pessoa a necessidade de mudar. Mostrar
que para mudar é preciso ter atitude, disciplina, vontade e principalmente um
motivo que os faça verdadeiramente mudar.
Se você NÃO MUDA, VOCÊ não se motiva. Apenas adia a sua
frustração. Pense nisto. O que o faz motivar é o sentido que se quer dar a sua
vida. Ter um objetivo é fundamental. Um foco definido, uma missão.
Quer contratar um palestrante que o motive? Contrate alguém que
possa ajudá-lo a mudar. Só um detalhe. Se você não quiser mudar, palestrante
nenhum vai fazê-lo mudar de idéia. Só quem pode mudar de ideia é você mesmo.
Fonte Exame. Com
Fonte Exame. Com
Disponível em: Blog do Management
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013
6 atitudes que matam a criatividade
01 – Ficar preso à
rotina
Buscar novas referências,
conhecer pessoas novas. Visitar lugares diferentes estimula a criatividade, daí
o problema de ficar preso ao hábito.
02 – Ter medo de errar
O medo de errar é péssimo na
medida em que você faz convergir para uma solução muito rápida. “Sem dedicar
tempo para buscar alternativas”.
03 – Sofrer da “síndrome do apego à primeira ideia”
É preciso saber que há linhas de
pensamento e o ideal é conhecer o máximo possível destas linhas para só então
decidir qual é a mais adequada para aquele momento.
O risco de manter o pensamento
focado na execução é que você só responde a pergunta “o que fazer”, mas não
sabe o propósito daquilo.
05 – Ficar à espera da ideia genial
É mais importante ter boas e
constantes idéias do que ficar esperando pela ideia do gênio.
06 – Nunca ter tempo
Quando você não reflete, não acha
soluções novas, isso acaba destruindo o potencial criativo.
Fonte: Revista Exame
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
O que é uma startup?
Nem toda nova empresa é uma startup.
Saiba quais são as características que definem este tipo peculiar de
empreendimento
Tudo começou durante a época da bolha da Internet, entre
1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto-com o
termo "startup" começou a ser usado aqui no Brasil. Significava um
grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente,
poderia fazer dinheiro. Além disso, "startup" sempre foi sinônimo de
iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.
Mas e hoje, o que os investidores chamam de startup?
Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu
período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma
startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue
crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Ou uma empresa que tem a
possibilidade de não dar certo. Mas há uma definição mais atual, que parece
satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de
pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando
em condições de extrema incerteza. Apesar de curta, essa definição envolve
vários conceitos:
- Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar
se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo - ou ao menos se
provarem sustentáveis.
- O modelo de negócios é como a startup gera valor - ou
seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de
negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos
resultados de busca. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias:
você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com
suporte do franqueador - e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.
- Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo
produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações
ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma
unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis, independente
da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes:
não é possível vender a mesma unidade de DVD várias vezes, pois é preciso
fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser
repetível com o modelo pay-per-view - o mesmo filme é distribuído a qualquer um
que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou
no aumento significativo do custo por cópia vendida.
- Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer
cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em
receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a
margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.
Os passos seguintes
É justamente por esse ambiente de incerteza, (até que o
modelo seja encontrado), que tanto se fala em investimento para startups - sem
capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios
enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita
começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento
para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável,
a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso
contrário, ela precisa se reinventar - ou enfrenta a ameaça de morrer
prematuramente.
Startups são somente empresas de internet? Não
necessariamente. Elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais
barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou
biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil,
rápida e barata - além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de
pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup - desde que
ela comprove um negócio repetível e escalável.
Bloqueios à criatividade
Nós somos condicionados pelo ambiente em que vivemos além das
nossas experiências e emoções. Os bloqueios mentais são obstáculos que nos
impedem de perceber corretamente o problema ou conceber uma solução. Muitos
profissionais têm problemas no dia a dia por causa deles, é também pela ação
destes que nos sentimos incapazes de pensar algo diferente, mesmo quando nossas
respostas usuais não funcionam mais. Alguns bloqueios são criados por nós
mesmos: temores, percepções, preconceitos, experiências, emoções, etc. Outros
são criados pelo ambiente: tradição, valores, regras, falta de apoio,
conformismo, entre outros. Os bloqueios mentais podem ser classificados em
cinco categorias:
Bloqueios culturais: Barreiras que
impomos a nós mesmos, geradas por pressões da sociedade, cultura ou grupo a que
pertencemos. Eles nos levam à rejeição do modo de pensar de pessoas ou grupos
diferentes. Alguns destes bloqueios:
- Nós não
pensamos ou agimos deste jeito aqui.
- Nosso
jeito é o certo.
- Respeitamos
nossas tradições.
- Não se mexe em time que está ganhando.
Bloqueios ambientais e organizacionais: Resultantes das
condições e do ambiente de trabalho (físico e cultural):
- Distrações
no ambiente de trabalho, reais ou imaginárias (interrupções, ruídos,
telefone, e-mail).
- Ambiente
de trabalho opressivo, inseguro, desagradável.
- Atitudes
inibidoras à expressão de sentimentos, emoções, humor e fantasia.
- Autoritarismo,
estilos gerenciais inibidores.
- Falta
de apoio, cooperação e confiança.
- Rotina
estressante e inibidora.
Bloqueios intelectuais e de comunicação: Inabilidade para
formular e expressar com clareza problemas e idéias. Podem resultar de vários
fatores:
- Falta
de informação e pouco conhecimento sobre o problema ou situação analisada.
- Informação
incorreta ou incompleta.
- Fixação
profissional ou funcional, isto é, procurar soluções unicamente dentro dos
limites de sua especialização ou campo de atividade.
- Crença
de que para todo problema só há uma única solução válida.
- Uso
inadequado ou inflexível de métodos para solução de problemas.
- Inabilidade
para formular e expressar com clareza problemas e idéias.
Bloqueios emocionais: Resultantes do
desconforto em explorar e manipular idéias. Eles nos impedem de comunicar
nossas idéias a outras pessoas. Alguns exemplos:
- Medo de
correr riscos; desde criança somos ensinados a ser cautelosos e não falhar
nunca.
- Receio
de parecer tolo ou ridículo.
- Dificuldade
em isolar o problema.
- Desconforto
com incertezas e ambiguidades.
- Negativismo:
procura prematura de razões para o fracasso, por que não vai dar certo.
- Inabilidade
para distinguir entre realidade e fantasia.
Bloqueios de percepção: Obstáculos que nos
impedem de perceber claramente o problema ou a informação necessária para
resolvê-lo. Inabilidade para ver o problema sob diversos pontos de vista.
Exemplos:
- Estereótipos:
ignorar que um objeto pode ter outras aplicações além de sua função usual.
Gutenberg adaptou a prensa de uvas para imprimir livros; Santos Dumont
usou a corda de piano para substituir as pesadas e grossas cordas usadas
nos balões.
- Fronteiras
imaginárias: projetamos fronteiras no problema ou na solução que não
existem na realidade.
- Sobrecarga de informação: excesso de informações e de detalhes que restringem a solução que pode ser considerada.
Sendo construídos pelos nossos medos, frustrações, ansiedade,
imposições da família, sociedade e colegas, os bloqueios funcionam como paredes
que nos impedem de sair da nossa linha de conforto. Quando se sentir paralisado
e incapaz de pensar diferente, relaxe e procure enxergar essas barreiras. Identifique
e procure mudar os modos inibidores como você tende a perceber, definir e
examinar os problemas e decisões que enfrenta. A consciência dos bloqueios
mentais já é meio caminho andado no desenvolvimento de suas habilidades
criativas seja no meio corporativo ou pessoal.
Fonte: Criatividade Aplicada
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Como gerar um feedback eficiente?
Especialistas apresentam dicas
práticas para ter um feedback adequado para chefe e funcionário.
Propósitos
Do ponto de vista da liderança, o feedback pode ter três diferentes
propósitos:
1) Demonstrar a necessidade de melhoria
de resultados. Essa é a situação frequentemente
designada como "feedback negativo". Embora seja uma denominação
comum, se o propósito é melhorar o desempenho, e se conduzida de forma
adequada, o impacto é sempre positivo.
2) Reconhecer e incentivar a manutenção
do bom desempenho. Nesse caso não há necessidade de
melhoria da performance. A entrevista de feedback tem o propósito de reforçar
os procedimentos e atitudes que têm gerado os bons resultados, abordagem
conhecida como "feedback positivo".
3) Alinhar prioridades de ação. Muitas vezes o desempenho do subordinado é bom, mas seus esforços
estão concentrados em atividades não prioritárias. Esse é o momento em que o
alinhamento se faz necessário. Muitos colaboradores com perfil de elevada
iniciativa acabam por se dedicar às atividades que, a seu ver, carecem de
atenção mais rapidamente. Entretanto, nem sempre seu julgamento está alinhado à
estratégia do negócio, e é preciso comunicar ao colaborador o que deve ser
executado prioritariamente.
Recomendações
A forma de se proceder no momento de
exercitar o feedback faz toda a diferença para que os propósitos sejam
alcançados. Conheça a seguir alguns cuidados fundamentais a se tomar no
processo de feedback:
- É fundamental que o gestor se
prepare, antes de tudo. Deve, por exemplo, reservar um local em que haja
privacidade para conversar a fim de que o funcionário se sinta à vontade durante
o processo.
- As colocações não devem nunca ter
cunho pessoal.
- Ao receber o
feedback, o funcionário deve encará-lo como um presente que, às vezes, pode não
lhe agradar. Se a avaliação feita não corresponder à sua autoavaliação, o ideal
é refletir e procurar entender os motivos pelos quais é percebido dessa
maneira, sem considerá-la como crítica pessoal.
- O feedback, para
ser realmente efetivo, precisa ser exercitado no "timing" correto -
logo após o fato a ser destacado - pois, do contrário, se aplicado muito tempo
depois do fator gerador, perde a força.
- Por questões
culturais acabamos usando mal o feedback positivo ou de reforço. É muito comum
que líderes usem o 'mas' para incluir na conversa algum ponto a ser melhorado,
o que acaba por tirar a força positiva da conversa, deixando o tom amargo. É
importante sempre separar os dois momentos do feedback para deixar claro quando
estamos tratando de um reconhecimento ou de uma orientação.
- Sobre o feedback de
reorientação, além do "timing" correto é essencial estar atento
quanto à escolha das palavras, e checar se o liderado entendeu a mensagem
corretamente para evitar que reste somente um sentimento de frustração ao final
do processo.
- Embora muitas
organizações já tenham em seus calendários as reuniões de avaliação formalmente
estabelecidas, é importante lembrar que o dia a dia exige feedbacks mais
frequentes.
- É importante
utilizar a reunião de feedback também como uma oportunidade para conhecer o
ponto de vista do colaborador, de forma a identificar suas necessidades,
expectativas e opiniões sobre a liderança.
- O processo deve ser
conduzido tendo por base honestidade, abertura, transparência, e intuito de
colaborar com os melhores resultados.
- É uma oportunidade
também para se analisar o quanto o perfil do colaborador está alinhado ao do
cargo. Pode-se chegar à conclusão que suas competências sejam mais bem
aproveitadas em outra posição da organização.
Críticas ou feedback?
Todas essas considerações contribuem
para que o feedback seja exercitado de forma eficiente e eficaz. A falta de
atenção a esses cuidados pode levar o processo a um relato de
"críticas", que, por sua vez, têm sim pouco a contribuir para a
melhoria de performance. Se um líder de equipes se dirige ao subordinado dizendo
que ele é "relapso", por exemplo, como o colaborador poderá melhorar?
Não há nenhuma objetividade nessa declaração. Não há respeito, não são
demonstrados fatos, critérios de desempenho, comportamentos ou procedimentos a
serem modificados. Simplesmente um adjetivo de interpretação muito subjetiva. É
importante refletir, então, se o que temos a comunicar é de fato um feedback ou
então se trata de uma crítica mal conduzida.
Por: Adriano Bom
Fonte:
Yahoo Finanças
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
É preciso negociar
Na hora de fechar um acordo, esteja pronto para
fazer concessões. Assim, você ganha o negócio e pontos para o futuro
A EDS, uma das
maiores empresas de tecnologia do mundo, passou a gerenciar o centro de
processamento de dados da Telesp, operadora de telefonia fixa do grupo
Telefônica, que atua em São Paulo. O valor do contrato não foi revelado, mas
estima-se uma receita anual de cerca de 100 milhões de reais. Nos bastidores
estava o mexicano Micael Cimet, presidente da EDS para a América Latina. Orgulhoso
de manter relações duradouras com seus clientes, Cimet também se depara com
situações difíceis à mesa de negociação.
Criar empatia e
buscar uma solução que satisfaça a ambos os lados é a principal estratégia usada
para contornar eventuais problemas, além de chegar de mente aberta e sem
resistência para conversar. Negociar não significa guerrear. Um negociador de
primeira linha é aquele que se baseia na parceria e na transparência.
Atualmente vivemos em uma constante mesa de negociações onde todos participam
inclusive você.
No ambiente de
trabalho, para dar conta de suas responsabilidades você depende da cooperação e
do apoio de pessoas de diferentes funções. Sua habilidade em costurar acordos determina
seu grau de influência no ambiente. Compreender na totalidade o jogo da
negociação representa atualmente uma tremenda vantagem competitiva. Mas nem
sempre as negociações são simples e têm desfechos rápidos. Muitas são complexas
e exigem mais que habilidades medianas. Como lidar, por exemplo, com pessoas
razoáveis que, sob estresse, se tornam agressivas e intratáveis? Com alguém que
foca somente em seu próprio interesse e se recusa a ceder?
A negociação não
é uma ciência exata nem possui receita pronta. A boa notícia é que qualquer
profissional com autoconfiança e algum poder de persuasão pode aprimorar sua
capacidade nesse campo. Negociar é, sobretudo, uma questão de atitude. Ela se
faz de 10% de técnica e 90% de atitude. Veja a seguir como lidar com os
entraves mais comuns das negociações -- para chegar a um desfecho no qual você
e seu interlocutor saiam vitoriosos:
Diga não ao não
Qualquer pessoa está sujeita a deparar com tipos
como esses do outro lado da mesa de negociação. O mais comum é topar com um
interlocutor que insulta e ataca diretamente as propostas alheias, tática
tipicamente competitiva. A regra de ouro, nesse caso, é não ceder nem revidar
na mesma moeda, isso só intensificará o confronto. Invente várias opções, para
tentar acomodar ao máximo seus interesses aos de seu interlocutor. Quanto mais
alternativas você tiver na manga, maiores as chances de romper eventuais
confrontos.
Razão versus emoção
Se o processo está caminhando bem, você fica
satisfeito. O problema é quando sente que suas necessidades não estão sendo atendidas.
Quando isso acontece, é fácil se deixar levar pelas emoções. Bons negociadores
podem até se envolver emocionalmente, mas não deixam que isso transpareça. É
preciso manter o distanciamento, seguindo em frente de maneira persistente. Levar
a negociação para o lado pessoal é um dos piores erros.
A arte de ceder
Não há espaço para a falta de jogo de cintura na
negociação. Para que ambas as partes saiam satisfeitas, é preciso que cada uma
ceda um pouco. Numa transação difícil, não basta mostrar à outra parte que você
pode conceder-lhe o que ela deseja. Quase sempre as pessoas não consideram esse
tipo de demonstração e aumentam suas exigências. Existem os negociadores que
fazem pequenas concessões e pedem que você faça outras bem maiores em
retribuição. Ou, então, os tipos manipuladores, cuja estratégia preferida é
solicitar pequenos favores pouco antes de o acordo ser fechado. Com receio de
arruinar o negócio e, por tabela, o relacionamento, a maioria capitula. A
recomendação, no entanto, é ter sempre uma oferta na manga e não reagir de
maneira compreensiva às necessidades de última hora.
Impasse à vista
Impasses ocorrem por falta de empatia e sintonia
entre as partes, ou quando os ânimos se exaltam e a tensão toma conta do
ambiente. Para tentar transpor o muro entre você e seu interlocutor, o ideal é
sugerir um intervalo e retomar o processo outro dia. Aproveite para reavaliar
suas expectativas e retorne à mesa com novas soluções. Se a tentativa de acordo
fracassar, solicite a presença de uma terceira pessoa. Alguém imparcial que
auxilie ambos os lados a reestruturar a negociação. É melhor não fazer um
acordo do que fechar um acordo ruim. O importante é deixar que seu interlocutor
guarde uma imagem positiva de você para o futuro.
Não brinque com fogo
Não brinque com fogo
Você deve estar disposto a correr riscos enquanto
negocia. Sempre se valendo da inteligência e do bom senso. Mas utilizar
estratégias de alto risco (ameaças, estratagemas e blefes) é como brincar com
fogo. Muitos negociadores oferecem ao oponente uma cadeira baixa ou quebrada,
colocam-no posicionado contra o sol, exageram na temperatura do
ar-condicionado, por exemplo. O objetivo é sobressair, deixando o outro lado
subjugado e desconfortável. Bons negociadores jogam limpo e são confiáveis.
Eles sabem que basta um deslize ético para sua credibilidade ficar
comprometida, não somente para um mas para todos os acordos.
Seu território, meu território
É bem mais provável que a maior parte dos acordos
seja feita por telefone, e-mail ou no decorrer de um agradável jantar de
negócios do que propriamente diante de uma mesa. Ela representa um poderoso
símbolo, e nenhum simbolismo é bom nessas horas. Especialistas garantem que as
pessoas atuam melhor em seu próprio território. A negociação está diretamente
ligada ao tipo de relacionamento que você cultiva com o outro.
Diógenes Dalle Lucca, comandante do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da polícia paulista, enfrenta a negociação para libertação de reféns e uma das maiores dificuldades do processo é acalmar o sequestrador. A técnica usada pelo comandante serve de exemplo. É mantido o contato visual além da voz calma e pausada. Se o seu “oponente” fizer exigências, nem sempre elas devem ser atendidas. É preciso criar empatia, mas permanecer firme, sob o risco de perder a credibilidade. Concessões de ambos os lados fazem parte da negociação. Assim como o comandante Lucca faz com sequestradores, é preciso reunir dados sobre o outro lado. Ao final da operação, deve-se ainda analisar os erros e acertos do processo para estar ainda mais preparado no futuro.
Por: Letícia Colombini
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Como estimular a geração de grandes idéias
Qual a diferença entre uma boa ideia e uma grande
ideia? Segundo o premiado autor e colunista do Inc.com, Kevin Daum, as boas
ideias vêm o tempo todo e ajudam as pessoas a resolver aqueles pequenos
problemas no dia a dia, no trabalho e na vida.
Já as grandes ideias surgem com menos frequência e exigem um pouco mais de trabalho para serem executadas. Contudo, o grande desafio de gerá-las é livrar-se dos pensamentos convencionais que ocupam nossos cérebros na maior parte do tempo. Leia a lista com sete dicas para ajudá-lo a abrir a mente e estimular a geração de idéias.
1 - Faça sessões de observação
Grandes ideias não acontecem do nada. Você precisa estimular seu cérebro a
pensar em coisas novas e criativas. O autor recomenda dedicar um momento
específico para isso. No caso de Daum, que é de Nova York, seu método
favorito é observar e se inspirar com o comportamento das pessoas no seu dia a
dia em Manhattam. Segundo ele, é possível fazer o mesmo em qualquer ambiente
cheio de pessoas, como em grandes avenidas ou até mesmo no shopping.
2 - Socialize com pessoas fora do seu círculo
Andar sempre com os mesmos amigos e colegas de trabalho pode bloquear seus
pensamentos. Aproveite suas conexões nas redes sociais e inicie conversas
interessantes. Pessoas fora do seu círculo de amizade não sabem todos as suas
formas de pensar nem suas histórias antigas, então você vai ter que rever seus
monólogos interiores. Novas perspectivas estimulam novas ideias.
3 - Leia mais livros
Os livros são maravilhosos para criar novos pensamentos e estimular
grandes ideias. Incluir livros de negócios em sua rotina significa começar a
aprender mais e a expandir sua maneira de pensar. Histórias de ficção e
romances saem do escopo diário e são capazes de ativar o “gerador de ideias”. Mesmo
se você não tenha tempo para ler um romance, vá a uma livraria e passe uma hora
pesquisando por lá, vai encontrar muito estímulo.
4 - Navegue aleatoriamente pela internet
Buscadores são ótimos quando você sabe o que procura, mas a melhor maneira de
gerar novas ideias é pelo aprendizado inesperado. Tire uma hora por semana para
navegar aleatoriamente em um site de notícias. Tente buscar referências
inusitadas para estimular ainda mais o seu cérebro.
5 – Crie um diário
Diários são ótimos para recordar
pensamentos, sentimentos e a história da sua vida. Mas também são excelentes
para estruturar e desenvolver novas ideias. Se você não tem um diário, comece
um hoje! Se você já tem, comece a adicionar a frase “essa é a minha nova ideia
do dia” em seus relatos.
6 – Medite
É difícil ter novas ideias quando sua cabeça está cheia de preocupações. A
meditação é capaz de ajudá-lo a clarear a mente em meio à rotina de trabalho e
estresse, e, então, você poderá focar no seu futuro tranquilamente. Comprometa-se
a meditar duas horas por semana e você começará a ver novas ideias fluindo.
7 – Faça exercícios
para o cérebro
Simples exercícios estimulam seu cérebro a trabalhar de forma concentrada para gerar grandes ideias. Com um parceiro, tire 10 minutos (cronometrados) para chegar a 42 ideias sobre um tema ou problema específico. Você pode pensar só em 30 ou 35, mas não importa. Você verá que surgirá pelo menos duas ou três jóias nesta lista.
Segundo o colunista, todos estes métodos requerem um compromisso de tempo energia, mas essa é a chave para grandes ideias. Você precisa dar ao seu cérebro tempo e espaço para que ele trabalhe para você. Se você tentar cada um desses métodos, você verá surgir uma ou duas grandes ideias. Certifique-se de registrá-las. A execução é com você.
Fonte: Yahoo Finanças
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Marketing pessoal em 19 mini-lições
Existe muito mito em torno do tal marketing pessoal, muita discussão
para pouca ação. O marketing pessoal é simples e tem mais a ver com comportamento pessoal e atitudes, do que
conceitos e teorias. É algo sutil e permanente.Você deve trabalhar para ser um excelente profissional.
Ao contrário do que muitos pensam, marketing pessoal não é sair por aí
espalhando aos quatro ventos suas qualidades. Antes disso, é preciso praticar
tais atributos a tal ponto que as pessoas se lembrem de você por causa deles.
Leia a seguir 19 mini-lições para ajudar a desenvolver o seu Marketing Pessoal:
Marketing pessoal é… Dar “bom dia” todos os dias, independente do seu
humor.
Marketing pessoal é… Fazer diferente.
Marketing pessoal é… Dizer “por favor” e “obrigado” sempre que pedir
alguma coisa.
Marketing pessoal é… Ser um gentleman
ou uma lady.
Marketing pessoal é… Usar o português correto.
Marketing pessoal é… Saber ouvir e valorizar a opinião alheia.
Marketing pessoal é… Falar bonito usando palavras comuns.
Marketing pessoal é… Sempre responder e-mails, e pedir desculpas
quando demorar.
Marketing pessoal é… Vestir-se adequado ao ambiente, nem de mais
nem de menos.
Marketing pessoal é… Deixar claro aonde você quer chegar.
Marketing pessoal é… Saber elogiar
Marketing pessoal é… Ter um blog ou site que promova seu trabalho
(qualquer trabalho, não necessariamente o seu atual.)
Marketing pessoal é… Ter um nome que vai além do currículo.
Marketing pessoal é... Manter o tom de voz sempre ameno.
Marketing pessoal é… Ter opinião própria, mesmo que não agrade a todos.
Marketing pessoal é… Nunca abreviar palavras em e-mails.
Marketing pessoal é… Ter algo que os outros admirem.
Marketing pessoal é… Querer aprender e não ter vergonha de ser ensinado.
Marketing pessoal é… Demonstrar gratidão.
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