terça-feira, 17 de setembro de 2013

Como organizar reunião com clientes

Muitos empreendedores têm dificuldade de encontrar um local adequado para se reunir com clientes, fornecedores e funcionários sem gastar muito. Saiba como resolver a questão:


Por onde começar?
O primeiro passo é saber quanto o espaço será utilizado. Para quem faz uma ou duas reuniões ao mês, compensa alugar uma sala — em sites como Regus e 2Work há ofertas de locação de 50 a 350 reais por hora. Compensa ter uma sala própria quando há necessidade de se reunir todos os dias ou semanalmente com clientes, fornecedores ou funcionários.

Onde a sala deve ficar?
O ideal é que o local fique afastado do ambiente de trabalho para evitar que as reuniões atrapalhem os afazeres de quem não está participando. Instalar espuma anti-ruído nas paredes ajuda a diminuir a poluição sonora.

Como equipar o ambiente?
Uma lista essencial inclui telefones com viva-voz, roteadores para internet sem fio e projetores de imagem com entrada para cabos de notebooks. E se não houver um espaço livre na empresa? Uma alternativa é montar o escritório de forma a servir também para reuniões. Há no mercado escrivaninhas modulares que podem ser unidas para montar uma mesa de reunião maior. Móveis com rodinhas ajudam a liberar espaço mais rapidamente.



Fonte: Exame.com agosto/2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

4 dicas para montar o currículo em transição de carreira

Mudar de carreira, esse pensamento certamente já pintou ou vai pintar em algum momento da trajetória profissional de muita gente. E junto com ele, uma série de dúvidas também. Uma das principais questões é como adequar o currículo aos novos rumos profissionais e torná-lo atraente para o recrutador mesmo sem ter grandes experiências na área pretendida.

Confira o que merece destaque no currículo de um profissional que decide mudar de carreira.

1 – Experiência associada à nova área
A experiência prévia geralmente é o calcanhar de Aquiles do profissional em transição de carreira. É aconselhado geralmente que a transição se inicie dentro da empresa que o profissional já trabalha. Isso porque montar um currículo sem absolutamente nenhuma vivência na área pretendida vai diminuir e muito as suas chances de conseguir uma oportunidade.

Um caminho possível é tentar buscar na sua bagagem profissional aspectos que mostrem que você consegue agregar valor atuando nesta área. É verificar onde se adéquam as experiências que você tem nessa nova área de atuação. Destaque atividades e projetos executados que estejam ligados, de alguma forma, com seu novo objetivo profissional. Esse pode colocar ações, cases em que participou fazendo associações com a área para qual ela quer migrar, colocar que está apto para implementar na nova área de atuação.  Alcançou resultados? Na medida do possível quantifique. Assim é possível mostrar o impacto das ações que implementou. 

2 – Cursos relevantes para a área
Se para adquirir experiência você depende de uma oportunidade na nova área, para fazer cursos só é preciso seu interesse. Se a pessoa quer mudar precisa fazer uma preparação, pode não ter a prática, mas deve buscar cursos dentro daquela área a qual deseja migrar. Aposte em informações complementares com foco na sua nova carreira e coloque currículo. Deve-se destacar tudo que buscou para demonstrar o desenvolvimento de competências ligadas à nova carreira.

3 – Contato com o meio
A participação em fóruns, eventos, encontros e workshops na área de atuação pretendida deve sim, entrar no currículo. O recrutador vai perceber que é um profissional atualizado, uma pessoa que consegue adaptar-se, que possui a mente aberta e já é envolvido na área.

4 – Objetividade continua valendo
O ponto chave de um currículo é a objetividade. Um currículo compacto é uma das coisas mais importantes assim como um resumo profissional bem elaborado. Geralmente a definição sobre o candidato é feita em dois ou três minutos. Todo cuidado é pouco para não deixar o documento muito longo sem chamar a atenção para determinada oportunidade. 


Fonte: Exame.com/Voce S.A

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Truques da negociação

Quando o caldo entorna...
Em negociação não existem receitas prontas. Cada situação é diferente e exige uma abordagem adaptativa. Contudo, alguns princípios básicos ajudam a contornar os casos mais difíceis:  
1. Não reaja prontamente;
2. Sempre busque opções - não uma, mas pelo menos três;
3. Examine os prós e contras de cada opção, depois aja. Observe cuidadosamente as reações de seus oponentes, e realize os necessários ajustes;
4. Confie em sua intuição e verifique as vibrações vindas do outro lado;
5. Administre a ambiguidade.


Amenize conflitos -- e negocie melhor
Conheça algumas técnicas que podem ser utilizadas ao longo das negociações para demonstrar à outra pessoa que você se importa com ela:

1. Sorria - Quando você sorri para as pessoas, transmite uma mensagem de que se importa com elas. Sorrir ajuda a apagar sentimentos negativos dirigidos a outros. O sorriso é usado desde a pré-história para comunicar a estranhos que nossa intenção é boa. Um sorriso é uma de suas melhores ferramentas para transmitir um sinal imediato de que sua proposta não visa prejudicar. (Observe que sorrir por muito tempo demonstra falsidade).

2. Adote uma postura aberta - Quando você coloca seus braços por trás das costas (em vez de cruzá-los na sua frente), aparenta estar mais relaxado e receptivo a outros. Outra postura aberta é a dos braços estendidos dos lados do corpo, as palmas das mãos abertas e voltadas para dentro, indicando receptividade. Cruzar os braços ou mantê-los firmemente grudados ao corpo faz você parecer fechado e insensível. E virar de costas é a postura mais fechada de todas.

3. Aproxime-se - Quando você se inclina em direção aos outros em vez de se afastar, comunica seu interesse e sua disposição para ouvir. A proximidade transmite uma mensagem de ligação e receptividade. Dessa forma, quando você se senta na cadeira ao lado da pessoa com quem está conversando, inclinar-se um pouco em direção a ela demonstra que se importa com o que ela diz. Afastar-se da pessoa, virar as costas ou voltar-se para o seu lado demonstra que você está apenas parcialmente interessado na conversa.

4. Mantenha um contato físico - Um aperto de mão, um abraço (quando for conveniente) ou um “tapinha nas costas” demonstram que você se importa com uma pessoa. O toque adequado no local de trabalho é o aperto de mão, que comunica interesse e receptividade de uma forma aceitável. Esse tipo e toque eventual transmite sinais que podem reduzir o conflito ou melhorar as negociações quando as palavras parecem não funcionar.

5. Mantenha um contato visual - Quando você mantém um contato visual com os outros, está dizendo que é digno de confiança, receptivo e que os outros podem acreditar em você. Quando desvia o olhar dos outros, as pessoas acham que não são importantes para você. Recusar-se a manter o contato visual também pode demonstrar que uma pessoa não está falando a verdade ou tem algo a esconder. Quando uma pessoa faz uma pergunta e você recusa-se a olhar para ela, está sugerindo que tem algo a esconder. Sempre mantenha contato visual ao negociar.

6. Concorde - Assentir com a cabeça demonstra que você está ouvindo e processando a conversa. Frequentemente, assentir com a cabeça pode ser confundido com a aceitação, de forma que é recomendável suplementar o assentimento com comentários afirmativos quando for conveniente. Assentir também alimenta a conversa e estimula o falante. Comunica aos outros que você é receptivo a eles.


Evite palavras incitadoras da discórdia
Psicólogos e sociólogos concluíram que algumas palavras prenunciam 'perigo'. Tais palavras aborrecem as pessoas rapidamente. Uma vez que sua meta na negociação é chegar a um acordo e a uma solução, você precisa evitar palavras que deixem os outros em posição negativa e de defesa.

Conheça algumas e evite-as:

1. "Você": Esse simples pronome, quando utilizado excessivamente, é o mesmo que apontar um dedo para outra pessoa. É por isso que frases com "eu" são tão importantes quando você negocia. Estudos concluíram que quanto mais a pessoa utiliza o pronome "você", mais aborrecida a outra pessoa fica. Então, formule suas frases com comentários do tipo: "Eu prefiro que levemos uma conversa tranquila" (no lugar de "Como você ousa gritar comigo?") ou "Eu fico irritado quando isso acontece" (no lugar de "Você me deixa muito louco!")

2. "Mas": Essa conjunção é negativa. Nega tudo o que veio anteriormente a ela e automaticamente leva por água abaixo o processo de negociação. Se você disser: "Você é um funcionário estimado, mas quero falar com você a respeito de seu atraso no trabalho", terá negado a afirmação positiva de que o funcionário é estimado. Se você substituísse a conjunção "mas" por "e", diria: "Você é um funcionário estimado, e quero falar com você a respeito de seu atraso no trabalho". Essa afirmação dá igual valor a ambas as frases e não nega o que é positivo.

3. "Não dá": Sua avó lhe disse para nunca usar essa palavra e ela estava certa. "Não dá" implica falha, o que significa que uma pessoa nunca mudará. Quando você diz ao outro: "Não dá para entender você", isso implica que você nunca o entenderá, o que faz qualquer tentativa de negociação parecer inútil.

4. "Sempre" ou "Nunca": Generalizações como essas implicam que alguma coisa acontece 100% do tempo. "Você está sempre atrasado para o trabalho. Nunca aparece na hora". Você está exagerando quando quer dizer que algo seja dessa maneira. É muito difícil alguém gostar de ser o destinatário de uma acusação do tipo "sempre/nunca". Evite essas duas palavras quando negociar.

5. "Deveria ter" ou "Teria que ter": A família do "faria", "deveria", "teria", "teria que" ou "poderia ter" exige que as pessoas cumpram a satisfação de seus padrões.  


FONTE: Preparando-se em Uma Hora para Negociar com Sucesso


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

7 dicas para acabar com a enrolação nas reuniões

Veja como tornar suas reuniões mais produtivas e não desmotivar a equipe

Dentro dos elevadores de uma grande empresa só existem dois consensos: a indecisão
sobre o clima e a inutilidade das horas que passamos em reunião. Frases como "tenho tanta reunião que não consigo trabalhar" são tão assustadoramente comuns que, em alguns lugares nos Estados Unidos, medidas como tirar todas as cadeiras da sala para impedir que as discussões se estendam começaram a ser adotadas.

A americana Gina Trapani, outra estudiosa do tema e autora do livro Upgrade Your Life (com dicas sobre como ser mais eficiente no trabalho), diz que o problema real é a "reuniãotite", doença comum em grandes companhias. A boa notícia é que dá, sim, para diminuir a quantidade e também transformar aquelas reuniões que são mesmo necessárias em momentos produtivos, com resultados concretos.


Veja como deveria ser a reunião perfeita:

A reunião perfeita...

... tem objetivo definido.
Se todo mundo que participa já chega sabendo o objetivo da reunião, será mais fácil sair da sala com um resultado.

... tem até seis pessoas.
Todas indispensáveis. Quanto menor o grupo, melhor. O ideal é reunir só os líderes, as pessoas que podem participar da decisão. Seis participantes é o máximo para que a reunião seja eficiente.

... acontece em uma sala fechada.
Lugares descontraídos podem ser ótimos para os processos criativos, mas na hora de tomar
decisões, é importante que todo mundo esteja bem focado.

... é marcada para segunda-feira.
A proximidade com o fim de semana deixa as pessoas com a cabeça em outras coisas. Começar a semana com reunião permite dar andamento às decisões tomadas naquela semana.

... dura das 10h30 às 11h30.
Reunião eficiente tem hora para começar e acabar - e precisa ser respeitada. O atraso pode ser de, no máximo, cinco minutos.

... tem pauta predefinida, com tempo estipulado para cada item.
Para não estourar o tempo, controle item por item. Uma dica é deixar as pautas sempre online para que todos possam ter acesso. Empresas como Google usam um imenso relógio projetado na parede, mostrando o tempo de cada item da pauta.

... não tem celular nem computador.
Para não desviar a atenção de outros temas que não os da reunião, evite entrar com celulares, smartphones e outros dispositivos. Eles podem devem ajudar apenas para controlar itens relacionados à pauta.


Por: José Eduardo da Costa

Fonte: Exame.com