quinta-feira, 11 de julho de 2013

Você nasceu para tornar-se alguém na vida

Cada um de nós nasceu para tornar-se alguma coisa na vida profissional. Mas nossos planos raramente incorporam uma variável que atende pelo nome de Destino.

O destino é aquela diferença entre o que queremos fazer da vida e o que a vida faz de nós. Por isso, sempre sonhamos com o que seremos. Mas nem sempre seremos o que sonhamos. E parte desse desencontro entre a aspiração e a realidade reside em nossa falta de perspicácia para descobrir, o mais cedo possível, qual é a nossa verdadeira vocação.

O sucesso profissional relaciona-se com sua vocação
Se você ainda não sabe qual a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena: você está em pé, saboreando um merecido instante de introspecção. Ali, olhando pela janela, não há nada de especial no céu, apenas algumas nuvens esparsas e desalinhadas. De repente, chega alguém que também não tem nada de útil para fazer e lhe pergunta: “Será que vai chover?”

Se você responder: “Com certeza.”, a sua área é Vendas. O pessoal de vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

Se a sua resposta for: “Sei lá, estou pensando em outra coisa.”, a sua área é marketing. O pessoal de marketing está sempre pensando naquilo que os outros não estão.

Se você responder: “Sim, há uma boa probabilidade de chover hoje.”, você é de uma das muitas áreas de Engenharia, sempre disposto a transformar o Universo em números.

Se a sua resposta for: “Depende.”, você nasceu para trabalhar em Recursos Humanos, uma área em que qualquer fato sempre está na dependência de uma série de outros fatos.

Se você responder: “A meteorologia diz que não.”, você é da Contabilidade, a que sempre confia mais nos dados concretos do que na intuição.

Se a resposta for: “Sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe o guarda-chuva.”, pode ir direto para o Departamento Financeiro, que deve estar sempre preparado para qualquer virada repentina na situação.

Agora, se você responder: “Não sei.”, há uma razoável chance de que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando aos pontos mais altos da empresa – incluindo aí até mesmo a presidência. De cada cem pessoas, só uma tem coragem de responder “não sei” quando não sabe. As outras 99 sempre acabam precisando ter uma resposta pronta, seja qual for, em qualquer circunstância. Elas imaginam que “não sei” é sinônimo de ignorância e não de sabedoria. Isso acaba gerando uma brutal perda de produtividade, porque essas duas palavrinhas são sempre uma resposta que economiza tempo de todos, evita mal-entendidos desnecessários e predispõe os envolvidos a conseguir mais dados confiáveis antes de decidir.

Parece simples, mas responder “não sei” é uma das escolhas mais difíceis de aprender na vida corporativa. Por que? Eu, sinceramente não sei.


Fonte: Vocês/a Exame.com (coluna Mr. Max, por Max Gehringer)

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