Sem aumentar muito o número de empregados, as grandes corporações americanas conseguiram aumentar seus lucros ao estimular os mais talentosos.
Estimular o talento e a criatividade dos
funcionários está rendendo frutos para as grandes empresas americanas, segundo
a consultoria McKinsey. O lucro líquido das duas mil maiores
companhias dos Estados Unidos subiu de 570 bilhões de dólares para 1,393
trilhão. O seleto grupo das megacorporações (as 150 maiores
empresas americanas) elevou sua fatia nesse montante de 39% para 46%, sem que
o número de funcionários avançasse na mesma proporção. Na década de 90, o grupo
respondia por 28% do 33,8 milhões de pessoas ocupadas pelas 2 mil maiores
empresas. Já nos anos 2000, a fatia passou para 29% de 59,6 milhões de
funcionários.
Treinamentos podem ser a solução para produtividade |
Outra forma de compreender a importância
dessas mudanças é verificar que, no período coberto pela pesquisa do McKinsey,
o lucro líquido por empregado, nas megacorporações, subiu de 21 mil dólares
para 64 mil. De acordo com a consultoria, o que permitiu incrementar os ganhos
sem onerar a folha de pagamento foi apostar nos bens intangíveis de toda
companhia, representados pelo conhecimento das pessoas que lá atuam. Essas
empresas também mudaram o modo como seus colaboradores trabalham, privilegiando
a atuação em equipe. Historicamente, grandes companhias, como a General Motors
e a Unilever, investiam em sua escala de produção para obter vantagens concretas,
como ganhos de produtividade.
À medida que esse modelo de gestão se
consolida, novos desafios surgem para as empresas. A solução muitas vezes está
em treinar os funcionários. O principal é encontrar meios mais eficientes de
gerir a colaboração entre as equipes e a motivação. A pesquisa mostra, por
exemplo, que em aproximadamente 40% das grandes empresas, os executivos gastam metade
do dia em respostas a consultas, sejam por e-mail, telefone ou outro canal.
Fonte:
Exame.com
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