sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Como estimular a geração de grandes idéias

Qual a diferença entre uma boa ideia e uma grande ideia? Segundo o premiado autor e colunista do Inc.com, Kevin Daum, as boas ideias vêm o tempo todo e ajudam as pessoas a resolver aqueles pequenos problemas no dia a dia, no trabalho e na vida. 


Já as grandes ideias surgem com menos frequência e exigem um pouco mais de trabalho para serem executadas. Contudo, o grande desafio de gerá-las é livrar-se dos pensamentos convencionais que ocupam nossos cérebros na maior parte do tempo. Leia a lista com sete dicas para ajudá-lo a abrir a mente e estimular a geração de idéias.

1 - Faça sessões de observação


Grandes ideias não acontecem do nada. Você precisa estimular seu cérebro a pensar em coisas novas e criativas. O autor recomenda dedicar um momento específico para isso. No caso de Daum, que é de Nova York,  seu método favorito é observar e se inspirar com o comportamento das pessoas no seu dia a dia em Manhattam. Segundo ele, é possível fazer o mesmo em qualquer ambiente cheio de pessoas, como em  grandes avenidas ou até mesmo no shopping.

 

2 - Socialize com pessoas fora do seu círculo


Andar sempre com os mesmos amigos e colegas de trabalho pode bloquear seus pensamentos. Aproveite suas conexões nas redes sociais e inicie conversas interessantes. Pessoas fora do seu círculo de amizade não sabem todos as suas formas de pensar nem suas histórias antigas, então você vai ter que rever seus monólogos interiores. Novas perspectivas estimulam novas ideias.

 

3 - Leia mais livros


Os livros são maravilhosos para  criar novos pensamentos e estimular grandes ideias. Incluir livros de negócios em sua rotina significa começar a aprender mais e a expandir sua maneira de pensar. Histórias de ficção e romances saem do escopo diário e são capazes de ativar o “gerador de ideias”. Mesmo se você não tenha tempo para ler um romance, vá a uma livraria e passe uma hora pesquisando por lá, vai encontrar muito estímulo.
 

 

4 - Navegue aleatoriamente pela internet


Buscadores são ótimos quando você sabe o que procura, mas a melhor maneira de gerar novas ideias é pelo aprendizado inesperado. Tire uma hora por semana para navegar aleatoriamente em um site de notícias. Tente buscar referências inusitadas para estimular ainda mais o seu cérebro.

 

5 – Crie um diário


Diários são ótimos para recordar pensamentos, sentimentos e a história da sua vida. Mas também são excelentes para estruturar e desenvolver novas ideias. Se você não tem um diário, comece um hoje! Se você já tem, comece a adicionar a frase “essa é a minha nova ideia do dia” em seus relatos.

 

6 – Medite


É difícil ter novas ideias quando sua cabeça está cheia de preocupações. A meditação é capaz de ajudá-lo a clarear a mente em meio à rotina de trabalho e estresse, e, então, você poderá focar no seu futuro tranquilamente. Comprometa-se a meditar duas horas por semana e você começará a ver novas ideias fluindo.

 

7 – Faça exercícios para o cérebro


Simples exercícios estimulam seu cérebro a trabalhar de forma concentrada para gerar grandes ideias. Com um parceiro, tire 10 minutos (cronometrados) para chegar a 42 ideias sobre um tema ou problema específico. Você pode pensar só em 30 ou 35, mas não importa. Você verá que surgirá pelo menos duas ou três jóias nesta lista.

Segundo o colunista, todos estes métodos requerem um compromisso de tempo energia, mas essa é a chave para grandes ideias. Você precisa dar ao seu cérebro tempo e espaço para que ele trabalhe para você. Se você tentar cada um desses métodos, você verá surgir uma ou duas grandes ideias. Certifique-se de registrá-las. A execução é com você.


Fonte: Yahoo Finanças 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Marketing pessoal em 19 mini-lições

Existe muito mito em torno do tal marketing pessoal, muita discussão para pouca ação. O marketing pessoal é simples e tem mais a ver com comportamento pessoal e atitudes, do que conceitos e teorias. É algo sutil e permanente.Você deve trabalhar para ser um excelente profissional. Ao contrário do que muitos pensam, marketing pessoal não é sair por aí espalhando aos quatro ventos suas qualidades. Antes disso, é preciso praticar tais atributos a tal ponto que as pessoas se lembrem de você por causa deles. Leia a seguir 19 mini-lições para ajudar a desenvolver o seu Marketing Pessoal:

Marketing pessoal é… Dar “bom dia” todos os dias, independente do seu humor.
Marketing pessoal é… Fazer diferente.
Marketing pessoal é… Dizer “por favor” e “obrigado” sempre que pedir alguma coisa.
Marketing pessoal é… Ser um gentleman ou uma lady.
Marketing pessoal é… Usar o português correto.
Marketing pessoal é… Saber ouvir e valorizar a opinião alheia.
Marketing pessoal é… Falar bonito usando palavras comuns.
Marketing pessoal é… Sempre responder e-mails, e pedir desculpas quando demorar.
Marketing pessoal é… Vestir-se adequado ao ambiente, nem de mais nem de menos.
Marketing pessoal é… Deixar claro aonde você quer chegar.
Marketing pessoal é… Saber elogiar
Marketing pessoal é… Ter um blog ou site que promova seu trabalho (qualquer trabalho, não necessariamente o seu atual.)
Marketing pessoal é… Ter um nome que vai além do currículo.
Marketing pessoal é... Manter o tom de voz sempre ameno.
Marketing pessoal é… Ter opinião própria, mesmo que não agrade a todos.
Marketing pessoal é… Nunca abreviar palavras em e-mails.
Marketing pessoal é… Ter algo que os outros admirem.
Marketing pessoal é… Querer aprender e não ter vergonha de ser ensinado.

Marketing pessoal é… Demonstrar gratidão.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Quem ajuda na vida tem mais chance de subir na carreira

Pesquisa mostra que profissionais que se colocam à disposição para ajudar colegas são mais reconhecidos e têm mais oportunidades de crescimento

Um novo estudo feito pelo Insper, de São Paulo, com mais de 100 profissionais mostra que ajudar colegas de trabalho produz efeito positivo na construção de uma rede de contatos. Segundo a pesquisa, o exercício da cidadania organizacional – que o Insper define como a disposição a dar um apoio que excede o escopo do trabalho para beneficiar a companhia ou um funcionário – pode contribuir para que o profissional que prestou o auxílio seja recomendado por colegas em projetos e vagas de trabalho.

De acordo com o estudo, atitudes positivas direcionadas a uma equipe funcionam melhor do que gestos direcionados a apenas uma pessoa. “Funcionários confiam mais em quem olha para coletividade”, diz Sean White, psicólogo e especialista do núcleo de carreiras do Insper, um dos responsáveis pela pesquisa.

Em sua opinião, é importante prestar atenção nas demandas do grupo para reforçar contatos. Relações estabelecidas fora do ambiente de trabalho, como em Happy Hours, encontros em associações, clubes ou igrejas, também conduzem à recomendação. Quem se doa para os outros tende a ter um crescimento mais rápido”, afirma Fernando Schmitt, diretor de unidades regionais da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham). Segundo ele, a consciência de que a aprendizagem do grupo importa mais do que a individual é uma das características dos profissionais de sucesso.

“Meu lema é fazer para ter, pois nada vem de graça”, diz Felipe Siqueira, de 33 anos, controller da subsidiária uruguaia da White Martins, fornecedora de gases industriais. Felipe diz que o segredo de manter bons relacionamentos no trabalho (e fora dele) é o comprometimento com a empresa e com os colegas de trabalho. 

A receita também exige que o profissional não espere retorno imediato por sua benevolência. Para chegar onde chegou, Felipe assumiu alguns desafios e sempre manteve a disposição para contribuir. Em 2011, quando era gerente interino de controles internos da White Martins no Brasil, resolveu ser voluntário em um projeto da empresa na Venezuela, já que nenhum dos executivos convidados aceitou ir. Não haveria aumento de salário nem promoção, e ele teria que embarcar em uma semana. “Decidi ir para contribuir e mostrar que estou disposto a assumir desafios”, afirma. Deu certo. Depois de três meses, ele voltou para o Brasil e assumiu a gerência de uma nova área. Após um ano, foi convidado a gerenciar todas as áreas ligadas a finanças na unidade da empresa no Uruguai.

Mas nem sempre essa ajuda exige sacrifícios. Ela pode estar em pequenos gestos, como orientar alguém a organizar melhor suas pastas de e-mail ou se oferecer para marcar reuniões e almoços. “Quando você se mostra solidário, ganha notoriedade”. É como se estivesse acumulando créditos para outros projetos”, diz José Augusto Minarelli, presidente da Lens & Minarelli, consultoria em recolocação e aconselhamento na carreira, de São Paulo. Quanto mais disposição você tiver em ajudar o outro e em pensar além da sua área, mais as pessoas vão confiar em você e lembrar seu nome na hora de um novo trabalho. No fim, todos ganham.

Como contribuir:
Quatro atitudes que reforçam a chamada cidadania organizacional.
1 – Esteja disponível – Para se destacar é necessário ter disposição para ajudar os demais. A capacidade técnica importa, mas o profissional que vai além da sua função pelo bem-estar do grupo cresce muito mais do que aquele igualmente capacitado que apenas age dentro de sua área.

2 – Faça aquilo que ninguém que fazer – Sabe aqueles trabalhos mais operacionais que ninguém que fazer, como marcar reuniões ou almoços e reservar salas para eventos? Solidarizar-se para ajudar nessas atividades mais técnicas. Outra sugestão interessante é auxiliar as pessoas a realizar essas tarefas de maneira mais rápida, se você tem facilidade para isso. 

3 – Compartilhe conhecimento – Se você tem domínio sobre algum processo, como redigir propostas e navegar nas redes sociais, ou tem facilidade em um segundo idioma, e percebe que um colega está com dificuldade para, tente ajudá-lo. Não se trata de fazer por ele, e sim orientá-lo.

4 – Saiba receber – Seja atencioso com quem chega à empresa ou muda de área. Mostrar como são os projetos e apresentar as pessoas são atitudes simples, mas que mostram solidariedade.


Fonte: Você SA

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

4 obstáculos ao falar em público (e como se livrar deles)

Pesquisa feita com mais de dezesseis mil pessoas identificou pedras no sapato de quem precisa enfrentar uma plateia


As mãos começam a suar e tremer, a voz falha e o conteúdo desaparece da mente. Estar diante de uma platéia e ter que fazer uma apresentação pode ser bastante intimidador e só a ideia de passar por isso deixa muitos profissionais de cabelo em pé.

É uma habilidade pouco desenvolvida, mas o que torna o falar em público um bicho de sete cabeças? Uma pesquisa realizada pelo Nube com 16,4 mil pessoas, em sua maioria jovens, investigou os principais obstáculos.

Confira quais são e as dicas para se livrar ou aprender a lidar com eles:  

1 – Nervosismo
Para 34% dos participantes da pesquisa, o nervosismo é o principal vilão de uma apresentação em público. O ser humano busca aceitação e quando se aumenta a quantidade de pessoas, a chance de agradas a todos diminui. Pelo fato de muitos entrevistados ainda estarem dando seus primeiros profissionais, a falta de vivência em situações deste tipo para o nervosismo. É natural ter medo do desconhecido.
DICA: Ao falar em público não se esqueça de que você está defendendo uma ideia, não você mesmo. Se o conteúdo não agradar não identifique com seu lado pessoal. Uma ideia que não seja aceita não significa que a negativa é para o profissional. Outro conselho é evitar o uso de laser caso você seja do tipo que treme a mão ao falar em público.

2 – Timidez
A timidez foi a característica citada como grande obstáculo para 33% dos participantes da pesquisa. Muitas pessoas associam, erradamente, a timidez à inabilidade de falar em público. A pessoa pode ser reservada, mas se articula bem as idéias vai falar bem em público, são duas coisas diferentes. Extrovertidos são mais articulados por uma questão de treino. Essas são as pessoas que naturalmente falam mais porque se expõem mais e acabam desenvolvendo mais habilidades.
DICA: Não vincule a timidez com a incapacidade de comunicação em público. Treine a comunicação. Aproveite as oportunidades, busque situações em que você possa expor com mais controle. Cursos de oratória e teatro são boas alternativas para os mais tímidos.

3 – Ansiedade
O medo do que está por vir. Para 27%, a ansiedade atrapalha tudo na hora de iniciar uma apresentação. Isto está relacionado à falta de experiência porque muitos entrevistados tiveram poucas oportunidades de apresentações na vida profissional ou acadêmica.
DICA: Antes de começar a apresentação, aposte na tática do “quebrar o gelo”. Conte uma história, converse com as pessoas antes do início, assim é possível ganhar o que a gente chama de rosto amigo, que são as pessoas que o profissional vai buscar olhar durante a apresentação.

4 – Falta de concentração
O estado emocional influencia e muito a atenção. Para 6% dos entrevistados, a falta de concentração é o que mais prejudica a capacidade de falar em público. O nervosismo e ansiedade são emoções que estão intimamente ligadas à perda de concentração de quem se vê adiante uma plateia.  O despreparo também contribui para o agravamento deste quadro de pouca atenção. As vezes a pessoa é pega desprevenida e não estudou o assunto.
DICA: Prepare-se, estude bem o tema da sua apresentação. Cuide do seu estado físico e lembre-se que comer e dormir bem também são essenciais, do contrário a pessoa pensa mais devagar e acaba esquecendo o assunto. E tão importante quanto cuidar do assunto, é cuidar de quem vai apresentar.


Fonte: Exame.com / Você S.A