segunda-feira, 17 de março de 2014

3 perguntas essenciais para fazer antes de abrir uma empresa

É fundamental validar uma ideia de negócio com os clientes em potencial


“Eu quero empreender, mas não tenho a mínima noção de qual produto ou serviço vender.” Apesar dessa linha de raciocínio ser algo natural, ela gera dois problemas: a visão de que uma ideia genial é suficiente para viabilizar um negócio e deixar a geração da ideia ao acaso, sem um planejamento claro de como se iniciar no empreendedorismo.
Existem três perguntas que devem ser feitas pelo empreendedor iniciante que podem acelerar muito o processo de colocar em prática o sonho do negócio próprio.

1. Quais os assuntos que gosto de pesquisar sem ninguém me pedir? Apesar da prática de um hobby não conseguir gerar dinheiro, na maioria das vezes, ele é um excelente ponto de partida. Uma empresa própria é algo que demanda muito tempo, além de exigir uma busca constante por novos conhecimentos. Se você escolher uma área apenas porque acha que vai dar dinheiro, provavelmente vai se desanimar na primeira barreira que surgir.

2. Nesses assuntos, qual problema eu conseguiria resolver? O maior problema do empreendedorismo é a alta carga tributária e burocrática. Por outro lado, você pode unir habilidades com a área de interesse, por exemplo, se você tem facilidade para explicar conceitos complicados de uma maneira simples. Esse pode ser um passo importante para começar a tirar as ideias do papel.

3. O quanto os clientes sofrem com esse problema? Agora que você gerou uma ideia de serviço ou produto, é fundamental validá-la com os clientes em potencial. Quanto antes você começar a colher feedbacks de clientes reais, melhor.


Fonte: Exame.Com

quinta-feira, 13 de março de 2014

4 motivos para contratar uma consultoria de marketing – digital - para sua empresa

Que o marketing digital se tornou essencial para a comunicação e conversões em venda de qualquer empresa, todo mundo já sabe. Porém, o que muitos empresários ainda não se atentaram é para a importância de contratar profissionais especializados para lidar com os desafios e desenvolver soluções para suas campanhas e ações online.

Com a popularização da internet, o uso massivo das redes sociais e dos sites de busca, todos passaram a conviver nesse universo e utilizar os recursos e ferramentas disponíveis. Por isso mesmo, muitos acham que esse conhecimento é suficiente para gerir o marketing digital da empresa.

Se a sua empresa está interessada em ampliar a presença na web, reforçar o relacionamento e a interação com os consumidores, melhorar a reputação da marca, atrair novos clientes ou ampliar as vendas, contratar uma consultoria de marketing digital é essencial. Confira alguns motivos para isso:

1 – Profissionalismo e capacitação

Somente com uma consultoria você encontrará profissionais capacitados e especializados para orientá-lo no que preciso for para fazer da sua empresa um sucesso na web. Gerenciar redes sociais, analisar métricas, desenvolver plataformas e sites, otimizar os seus resultados nos buscadores do Google, criar campanhas de links patrocinados e todas as outras atividades ligadas ao marketing digital não são tão simples como aparentam ser.
Por isso, capacitação, conhecimento técnico e dedicação exclusiva a isso é vital para o sucesso da estratégia. É esse preparo que irá fazer a diferença entre uma campanha eficiente, que causa um impacto positivo para a empresa no mercado e outra que passa batido pelo seu público-alvo, gerando perda de dinheiro investido e de oportunidade de negócios. Somente um grupo de profissionais poderá compreender as necessidades, criar soluções para problemas, identificar situações em potencial, executar o planejamento com perfeição e ainda oferecer relatórios detalhados sobre o andamento e os resultados de cada ação.

2 – Experiência de mercado

Em um mercado tão concorrido, ter experiência e know-how na área pode fazer toda a diferença – não só para o resultado das campanhas, como também para fazer com que você sinta segurança no investimento em profissionais que sabem o que estão fazendo. Uma consultoria especializada tem em seu portifolio diversos clientes e cases de sucesso, que geraram experiência para orientá-lo quanto a melhor estratégia para o seu negócio.

3 – Equipe multidisciplinar

Campanhas e ações de marketing digital são complexas. Cada ferramenta ou recurso possui uma peculiaridade, o que exige manter diversos profissionais para atender a todas as necessidades, executar as tarefas corretamente e alcançar o resultado desejado.
Em uma consultoria você terá o suporte de profissionais capacitados para desenvolver o planejamento, bem como indicar bons fornecedores para criação, design, tecnologia da informação, produção de conteúdo e o que mais for necessário para cada campanha. Uma equipe multidisciplinar externa reduz custos de contratação, que podem ser realocados para novos investimentos.

4- Você foca no que é mais importante: o seu negócio

Ao contratar os serviços de uma consultoria de marketing digital, você poderá direcionar o seu tempo ao que mais é importante para a sua empresa: qualidade dos produtos e serviços, bem como nos processos. Toda a parte estratégica e o desenvolvimento das ações definidas ficam por conta de profissionais especializados. Desta forma, você cuida das melhorias em seu negócio para finalizar a conversão em vendas e fidelizar o consumidor trazido por estas estratégias.
Uma boa equipe, fará uma grande diferença para fazer os seus investimentos valerem a pena. Para isso, ter uma consultoria que o guie sobre as melhores ações e estratégias é fundamental.

Fonte: Administradores.com.br 

terça-feira, 11 de março de 2014

E-mail marketing: custo baixo e grandes resultados

Se tomarmos o número de compras efetuadas em um site de comércio eletrônico e o dividirmos pelo número de visitas em um mesmo período, teremos a taxa de conversão. Agora, se tomarmos esse mesmo número de compras e o dividirmos pelo número de acessos provenientes de um determinado canal, então obteremos a taxa de conversão dessa ferramenta.

Nesse cálculo, segundo um estudo inédito de Marketing Services da Serasa Experian sobre Performance no e-Commerce, o e-mail marketing é aquele que apresenta a melhor taxa de conversão no comércio eletrônico brasileiro, com 2,53%, inclusive acima da própria média do varejo virtual, que é de 1,44%. Além disso, outras ações do marketing digital, como search, com 2,08%, e mídias sociais, com 1,18%, ficam atrás das campanhas de e-mail.

Esses números firmam o e-mail marketing não só como uma ferramenta para o relacionamento com o cliente, mas como uma maneira extremamente eficiente de alavancar negócios de forma assertiva e acessível, inclusive reduzindo os custos.


Quando falamos em e-mail marketing, as empresas enxergam uma mídia extremamente atrativa, com baixos custos, englobando poder de segmentação, personalização, além da possibilidade de desenvolver relatórios analíticos e comportamentais. Não é à toa que 90% dos e-commerces investem nessa ferramenta.

Para se ter uma ideia de custos, enquanto as campanhas de e-mail marketing consomem valores inferiores a um centavo de real, variando de acordo com o número de disparos contratados, as ações de search, como SEO e Links Patrocinados, no formato de CPC (Custo por Clique), são bem mais caras. Além disso, o e-mail marketing ainda apresenta participação de 9,39% no tráfego total e participação de 14,14% na conversão total, de acordo com o mesmo estudo.

Utilizado em nove dentre dez empresas, 65% desse subgrupo afirmam que o e-mail marketing está gerando retorno sobre o investimento e que continuarão ou aumentarão os investimentos nesse canal. Enquanto isso, 17% afirmam que vão começar a investir nesse canal.

O e-mail marketing é uma ferramenta que, ao longo dos anos, foi se adaptando às necessidades de seus utilizadores. Hoje, ele é excelente para gerar negócios. As empresas que não desenvolverem campanhas assertivas estarão fora do sucesso.

Fonte: Visual Target

segunda-feira, 3 de março de 2014

Nota baixa para a criatividade

Pesquisa com executivos conclui que sua capacidade criativa cai ano a ano e já não se distingue da média da população

A americana Whirlpool, dona das marcas Consul e Brastemp no Brasil, passou a maior parte de sua história quase centenária concentrando esforços em reduzir os custos e elevar o desempenho. Foi assim que se tornou a maior fabricante mundial de eletrodomésticos. No final da década passada, porém, ficou evidente que essa estratégia havia se convertido em uma armadilha: seus produtos tinham virado commodities. Nas lojas, não era possível identificar as máquinas de lavar, via apenas uma maré branca.

Apesar de vendas crescentes, os preços recuavam a cada ano. Para reverter esse cenário, a empresa iniciou um intenso processo de inovação, que foi muito além da área de pesquisa e desenvolvimento. A estratégia foi provocar a criatividade de todo o pessoal. Depois de alguns tropeços, vieram os frutos. As vendas dos produtos desenvolvidos seguindo o novo conceito de inovação cresceram de 10 milhões de dólares em 2001 para 760 milhões em 2005.

Antes, uma ideia que não desse certo era abandonada. Hoje, procura-se melhorá-la. Foi o caso de uma lavadora de roupas a seco que também desamarrota as peças. Lançada em 2002, revelou-se um fiasco de vendas. Os consumidores aprovaram o produto, mas não seu preço: cerca de 2 800 reais. Dois anos depois, deixou de ser fabricada. Mas em 2005 voltou às lojas graças a sugestões que permitiram baixar seu valor para 500 reais. O equipamento hoje é feito com material plástico e sua produção foi transferida para o México.

Todo executivo fala sobre a importância da criatividade, mas poucos sabem como fazer sua gestão no ambiente empresarial. Casos como o da Whirlpool ainda são exceção. Ao lado dela, poucas empresas, como Philips, SAS, Apple e General Electric, incentivam de forma contínua a criatividade. Uma pesquisa realizada mostrou que, na prática, essa habilidade está em baixa entre os executivos. Com base no resultado de testes psicológicos de 4 500 profissionais brasileiros, constatou-se que o nível de criatividade vem caindo com o passar do tempo e hoje já é praticamente igual ao da média da população. As pessoas respondem à demanda que lhes é apresentada. E a maior preocupação ainda é com desempenho. O estudo mostra ainda que as habilidades mais desenvolvidas pelos executivos estão relacionadas ao curto prazo, como capacidade de adaptação e liderança.

Essa contradição entre discurso e prática é fruto da dificuldade de conciliar um ambiente propício à criatividade, que requer reflexão e introspecção, com o ritmo do mundo atual, cada vez mais acelerado pela globalização. O próprio modelo de avaliação de desempenho dos funcionários baseia-se nos resultados anuais, até mesmo trimestrais, praticamente não há espaço para experimentações.

No perfil dos profissionais, entre as características mais presentes estão a adaptabilidade, autoconfiança e capacidade de se ajustar a diferentes situações, comunicação, facilidade de relacionamento e desinibição no convívio social, liderança e habilidade para motivar a equipe e resolver conflitos. Já entre as menos presentes estão a ansiedade, dificuldade de lidar com situações de tensão e insegurança, a criatividade e a imaginação aguçada e disposição para experimentar e correr riscos.

Quem melhor personifica hoje o perfil do executivo que incomodou, foi demitido, mas se manteve fiel a seu espírito inventivo e deu a volta por cima é John Lasseter, que comanda o estúdio de animação digital Pixar. Em 1979, aos 22 anos, recém-formado, Lasseter realizou seu sonho de adolescente: trabalhar na Disney. Mas logo percebeu que seus chefes estavam pouco interessados em inovação. Tanto que, quatro anos depois, quando propôs que a companhia adotasse uma nova tecnologia que então estava surgindo -- justamente a da animação digital, da qual a Pixar é líder, foi demitido. Os chefes da Disney, na época, queriam apenas mudanças que gerassem economia de tempo ou dinheiro. Agora, porém, como num roteiro de filme com final feliz, Lasseter assumirá o cargo de chefe de criação da Disney, que, ironicamente, para sair da crise de inovação que enfrenta, desembolsou no início de 2007 7,4 bilhões de dólares pela Pixar.

As empresas que não estimulam internamente a inovação são obrigadas a pagar caro por ela mais tarde, seja comprando um concorrente, seja saindo do mercado. Os clientes que garantirão o futuro são aqueles que pedirão o que a companhia ainda não sabe fazer. A fim de estimular o comprometimento de todos os funcionários com o resultado da empresa, é preciso descartar a descrição de cargos. Essa é uma forma de não estipular limites e incentivar as pessoas a se envolver em assuntos que vão além de sua área. O sistema de avaliação dos funcionários também não leva em conta o cumprimento de metas numéricas. Ele avalia pontos como sugestão de mudanças, ação diante de uma oportunidade e capacidade de ouvir antes de fazer um julgamento.

Por: Silvana Mautone
Fonte: EXAME